Radar: Itaú (ITUB4) anuncia JCP, Weg (WEGE3) fará investimento bilionário e Braskem (BRKM5) é multada por danos ambientais

Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nesta terça-feira (5) o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) mensais em 2024.

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Segundo o banco, o valor dos juros sobre capital próprio do Itaú será de R$ 0,01765 por ação, com retenção de imposto de renda na fonte de 15%, resultando em juros líquidos de R$ 0,015 por ação.

Ainda de acordo com a instituição, a data-base para que o investidor receba o pagamento do JCP do Itaú é sempre do dia do último pregão do mês anterior. Por exemplo: para receber em janeiro de 2024, a data-base será o dia 28 de dezembro de 2023, último pregão na B3 (B3SA3).

Além de Itaú, confira outros destaques desta terça-feira:

Weg (WEGE3) anuncia investimento bilionário para expandir produção em 3 países; veja o valor

  • A Weg (WEGE3) vai investir R$ 1,2 bilhão na expansão de capacidade de produção de transformadores no Brasil, México e Colômbia, conforme anunciado nesta terça-feira (5). Esse investimento deve ser realizado nos próximos 3 anos.
  • Os investimentos da Weg visam elevar cerca de 50% da sua capacidade de produção.
  • No Brasil, por exemplo, os investimentos devem ser voltados aos parques fabris de Betim e Itajubá, ambos situados em Minas Gerais.
  • No parque fabril de Betim, a Weg está buscando ampliar o imóvel para alocação de novos postos de trabalho e também construir uma nova fábrica voltada a produzir radiadores. A fábrica terá cerca de 4.600 m².
  • A expectativa é de que a operação em Betim tenha mais de 47.000 m² de área construída, a partir de um aporte de R$ 200 milhões.
  • Já no parque fabril de Itajubá, a Weg tem uma fábrica de transformadores para instrumentos e conjuntos de medição.
  • Nessa operação, que terá um investimento de R$ 83 milhões, a empresa quer elevar ao dobro a sua capacidade de produção, a partir da construção de uma nova fábrica com 6.000 m² de área construída.

Braskem (BRKM5): Alagoas multa empresa em mais de R$ 72 milhões por danos ambientais

  • O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) autuou a Braskem (BRKM5) em mais de R$ 72 milhões por omissão de informações, danos ambientais e pelo risco de colapso e desabamento da mina 18, na região do Mutange, em Maceió. Conforme divulgou o IMA nesta terça-feira (5), desde 2018 a Braskem já foi autuada 20 vezes pelo instituto.
  • O IMA informou que a primeira multa para a Braskem, no valor de R$ 70.274.316,34, ocorreu com degradação ambiental decorrente de atividades que, direta ou indiretamente, afetam a segurança e o bem-estar da população, “gerando condições desfavoráveis para as atividades sociais e econômicas”.
  • Um estudo do IMA já havia constatado dano ambiental na região da mina 18 da Braskem. A nova ocorrência de colapso da mina, verificada in loco, foi caracterizada como reincidência.
  • “Além dessa autuação, a Braskem vai responder também pela omissão de informações sobre a obstrução da cavidade da mina 18, detectada no dia 07/11/2023, quando a empresa realizou o exame de sonar prévio para o início do seu preenchimento, em desconformidade com a Licença de Operação n° 2023.18011352030.Exp.Lon. A multa é de R$ 2.027.143,92”, informou o instituto.

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Sabesp (SBSP3): com avanço do processo de privatização, BTG faz alertas e define recomendação para as ações

  • Em relatório, o BTG Pactual (BPAC11) deu detalhes sobre a conversa com Marcus Bonini, diretor da ARSESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo), para discutir atualizações em relação à privatização da Sabesp (SBSP3).
  • No texto, o BTG afirmou que o processo de privatização da Sabesp está avançando e que várias consultas públicas estão acontecendo para definir as diretrizes corretas.
  • Ainda de acordo com o banco, o governo do Estado de São Paulo também contratou duas consultorias especializadas em assuntos regulatórios, e que as discussões foram harmoniosas, segundo Bonini.
  • diretor da ARSESP também enfatizou a importância de uma regra de partilha de eficiência de custos. O regulamento atual utiliza a Sabesp como referência própria para definição de custos regulatórios do próximo ciclo tarifário.
  • “Isso significa que qualquer ganho de eficiência será totalmente capturado no momento da próxima revisão tarifária. Para piorar, há diversos custos incorridos pela Sabesp que o regulador não conhece ao definir seu benchmark de custos”, reforçam os analistas João Pimentel, Gisele Gushiken e Maria Resende, do BTG.
  • “A ideia, porém, é ter um percentual menor de ganhos de eficiência compartilhados com os consumidores no 1º ciclo tarifário, para que a Sabesp possa focar totalmente em sua meta de universalização”, acrescenta o banco.

Do Itaú à Sabesp, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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