Refinarias da Petrobras chamam atenção de estrangeiros e fundos de investimento
As cinco principais refinarias da Petrobras (PETR4) que estão à venda vêm chamando atenção de grupos internacionais, petroleiras, fundos de investimentos e empresas brasileiras do setor de distribuição de combustíveis. O prazo para a apresentação de propostas é até o dia 5 de março.
No Brasil, o grupo Ultra e a Cosan (sócia da Shell na distribuidora Raízen), que atuam em diversos setores da área energética, disputam algumas das unidades da Petrobras. As principais são:
- Rlam (BA)
- Rnest (PE)
- Regap (MG)
- Repar (PR)
- Refap (RS)
O grupo Ultra, que possui o controle sobre os postos Ipiranga, está negociando com potenciais parceiros, inclusive de fora do Brasil, para levantar um consórcio e disputar uma das quatro refinarias do primeiro bloco à venda. Já a Cosan, segundo o jornal “O Globo”, estaria buscando um sócio estrangeiro operador na área de refino.
Ainda segundo fontes, entre os interessados estrangeiros, manifestaram interesse nas refinarias a chinesa Sinopec, o fundo de investimentos Mubadala, de Abu Dabi, e a americana EIG, controlador do Porto do Açu, no Norte do Estado do Rio.
Acidente com plataforma da Petrobras
Um acidente envolvendo uma plataforma da petroleira estatal, que foi finalizada em um estaleiro da China recentemente, matou um brasileiro e deixou cinco pessoas feridas. A plataforma estava no trajeto para ser instalada no pré-sal da bacia de Santos, de acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Essa era segunda vez no mundo que o sistema de transporte “dry tow” (reboque seco) estava sendo usado, conforme a própria Petrobras informou no início de dezembro de 2019.
Esse tipo de transporte é mais rápido do que o usado comumente. Dessa forma, o tempo de transporte até a unidade de instalação pode ser diminuído em cerca de 40 dias.
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De acordo com a estatal petroleira, o acidente ocorrido na plataforma P-70 não afetará o cronograma de instalação da unidade. A empresa holandesa Boskalis era a responsável pelo transporte, que estava sendo realizado pela segunda vez no mundo. A primeira vez também foi feita com uma plataforma da Petrobras, a P-67.