Selic de 8,5%? Veja projeções do Goldman Sachs para fim do ciclo do corte de juros

Em novo parecer sobre a trajetória da taxa básica de juros, a Selic, analistas do Goldman Sachs reiteraram que as projeções seguem inalteradas após os dados de inflação divulgados recentemente.

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Tal como o consenso de mercado, a casa espera que a Taxa Selic feche este ano em um patamar de 11,75% – projeção que se mantém há 16 semanas inalterada pelo consenso do mercado financeiro, refletido no Boletim Focus.

“Para o final de 2024, as expectativas de inflação ainda estão 91 pontos base acima da meta e para 2025/26 permanecem presos 50 pontos base acima da meta de inflação de 3% no ponto médio, o que provavelmente reflete a expectativa de que o governo não cumprirá nas metas fiscais anunciadas”, disse o Goldman Sachs.

“A expectativa para 2023 e o crescimento real do PIB em 2024 permaneceu estável. O mercado antecipa medidas fiscais primárias défices até 2026, na direção contrária às metas do governo de aumentar os superávits, atestando a baixa credibilidade e fraco efeito de ancoragem do novo quadro fiscal”, completa.

Veja projeções de Selic terminal do GS

  • 2023: Selic de 11,75%
  • 2024: Selic de 9,25
  • 2025: Selic de 8,75%
  • 2026: Selic de 8,5%

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IPCA-15 sobe para 0,33%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro, divulgado nesta terça-feira (28) pela manhã apontou uma projeção ascendente para a inflação no mês de novembro. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o dado registrou uma alta de 0,12 ponto percentual (p.p.) no mês marcando 0,33%.

Na comparação anual, o IPCA-15 acumula alta de 4,30% e, em 12 meses, de 4,84%, abaixo dos 5,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a taxa foi de 0,53%.

Os dados de novembro revelam que o cenário inflacionário permanece, com oito dos nove grupos de produtos e serviços analisados apresentando aumento.

A maior variação, 0,82%, e o maior impacto, 0,17 ponto percentual (p.p.), foram observados no setor de Alimentação e Bebidas.

A alta no preço de alimentos como cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%) contribuíram para esse aumento, enquanto feijão-carioca (-4,25%) e leite longa vida (-1,91%) tiveram reduções.

Para saber mais sobre a taxa Selic e inflação, acompanhe o Suno Notícias.

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Eduardo Vargas

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