Acidente com plataforma da Petrobras mata funcionário e deixa 5 feridos

Um acidente envolvendo uma plataforma da Petrobras (PETR4), que foi finalizada em um estaleiro da China recentemente, matou um brasileiro e deixou cinco pessoas feridas. A plataforma estava no trajeto para ser instalada no pré-sal da bacia de Santos, de acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Essa era segunda vez no mundo que o sistema de transporte “dry tow” (reboque seco) estava sendo usado, conforme a própria Petrobras informou  no início de dezembro de 2019.

Esse tipo de transporte é mais rápido do que o usado comumente. Dessa forma, o tempo de transporte até a unidade de instalação pode ser diminuído em cerca de 40 dias.

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De acordo com a estatal petroleira, o acidente ocorrido na plataforma P-70 não afetará o cronograma de instalação da unidade. A empresa holandesa Boskalis era a responsável pelo transporte, que estava sendo realizado pela segunda vez no mundo. A primeira vez também foi feita com uma plataforma da Petrobras, a P-67.

Como funciona o sistema de reboque seco?

No sistema dry tow (reboque seco) a unidade é embarcada em um navio semissubmersível para transporte de carga pesada. No total, são 78 mil toneladas na embarcação. O sistema mais tradicional, em contrapartida, utiliza rebocadores oceânicos para transportar a unidade, o que demanda mais tempo.

Propostas por refinarias da Petrobras

De acordo com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a companhia espera receber nos próximos dias ofertas não vinculantes para mais três das oito refinarias que estão sendo vendidas.

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Depois de ter recebido propostas não vinculantes por cinco das oito unidades, a Petrobras deverá receber ofertas pelas refinarias:

  • Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas
  • Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará
  • Unidade de Industrialização do Xisto (Six), no Paraná

“Estaremos recebendo propostas não vinculantes nos próximos dias e vamos fixar um prazo para recebimento das propostas vinculantes”, disse o presidente da Petrobras aos jornalistas na última segunda-feira (6), após participar de uma reunião no Ministério de Minas e Energia, sobre as maneiras de evitar que o País fique exposto a alta no preço global do petróleo.

Juliano Passaro

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