Fundos de previdência: como escolher o ideal entre as várias classes de ativos?

Os fundos de previdência são uma das alternativas para se aposentar de forma mais segura, sem correr o risco de reduzir o padrão de vida. No entanto, antes de investir, é preciso entender que existem diferentes classes de ativos, sendo importante entender qual seu perfil de risco.

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A partir da relação de risco, o investidor poderá compreender as classes que mais se encaixam nos seus objetivos, sejam elas, renda fixa, multimercado, ações ou até mesmo uma composição específica. 

No caso da renda fixa, os fundos vão ter estratégia de alocação em títulos que acompanham a taxa Selic, ou retornos atrelados ao CDI e IPCA. Dessa forma, indicados para um perfil mais conservador.

Por sua vez, há também a possibilidade de apostar em fundos de multimercados, que misturam a renda fixa com aplicações em renda variável, ou somente, fundos de ações. Segundo Thiago Villaschi, gerente de relações com investidores da Suno, geralmente, esses produtos são de longo prazo e investem em uma carteira diversificada, mas é preciso estar atento a sua volatilidade.

“O perfil de investidor é necessário ser avaliado. Fundos de ações estão mais sujeitos a volatilidade, e seu perfil de risco deve ser compatível com esse tipo de investimento”, explica Villaschi.

Outro ponto destacado por Villaschi é a importância do investidor definir seus objetivos de aposentadoria, quando espera ter acumulado e em quanto tempo, a fim de avaliar as possibilidades de investimentos.

Dentro deste escopo ainda é preciso escolher o modelo de tributação: a regressiva, ideal para investimentos de maior prazo, e a progressiva que é ideal para quem vai receber valores menores. Assim, é preciso escolher entre VGBL ou PGBL, que possuem particularidades vantajosas para determinadas categorias de investidores e desvantajosas para outros.

Fundos de previdência: quanto investir para ter uma boa aposentadoria ?

Determinar o quanto investir depende de diversos fatores individuais, desde a relação com padrão de vida até situação financeira. Neste caso, o recomendável é realizar um planejamento financeiro detalhado. 

Segundo Villaschi, o planejamento financeiro deve ser detalhado, definindo os principais objetivos. Neste caso, uma das dicas é avaliar o estilo de vida que você deseja ter na aposentadoria. Isso inclui despesas com moradia, alimentação, saúde, lazer e outros custos pessoais. Também considerar todas as suas fontes de renda que podem se complementar e sua tolerância ao risco. 

“Realize um planejamento financeiro detalhado, definir objetivos de longo prazo, não é fácil, considere suas despesas atuais, metas de poupança e outros investimentos e se necessário procure a orientação de um assessor financeiro. Eles podem ajudá-lo a determinar quanto você precisa investir com base em seus objetivos e situação financeira”, pontua o analista. 

Por fim, revise regularmente seu plano de aposentadoria. Suas circunstâncias podem mudar ao longo do tempo, e é importante ajustar seu plano conforme necessário.

Como escolher os melhores fundos de previdência em ações?

Escolher um fundo de previdências em ações requer uma análise cuidadosa, envolvendo histórico de desempenho, taxa de administração e outros custos. Além, como mencionado, seu perfil de riscos. 

De acordo com Villaschi, avaliar as taxas associadas ao fundo, como a taxa de administração, podem aumentar seus retornos ao longo prazo, caso opte por custos mais baixos. 

“Embora a rentabilidade passada não seja garantia de resultados futuros, é útil analisar o histórico de desempenho do fundo ao longo do tempo. Além disso, esteja preparado para acompanhar regularmente o desempenho do fundo e reavaliar sua estratégia de investimento conforme necessário”, diz Villaschi. 

Confira alguns tópicos que podem ajudar nesse processo:

  • Objetivos de investimento: defina seus objetivos de investimento de longo prazo 
  • Perfil de Risco: avalie seu perfil de risco. Fundos de previdência em ações podem ser mais voláteis do que opções mais conservadoras. 
  • Despesas e Taxas: considere as despesas e taxas associadas ao fundo. 
  • Histórico de Desempenho: analise o histórico de desempenho do fundo ao longo do tempo. 
  • Gestão do Fundo: avalie a qualidade e a experiência da equipe de gestão do fundo.  
  • Política de Investimento: entenda a política de investimento do fundo.  

Uma pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, encomendada ao Instituto Datafolha, entrevistou mais de duas mil pessoas, de Norte a Sul do País. A pesquisa revelou, por exemplo, que 82% dos entrevistados pretendem planejar suas finanças, sendo que 58% pensam nisso sempre ou frequentemente e têm objetivos para os próximos 12 meses.

Contribuições em previdência privada tem maior resultado em seis anos

De acordo com o último levantamento realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada (Fenaprevi), as contribuições em planos de previdência privada aberta no país ao longo do terceiro trimestre de 2023 somaram R$ 47,3 bilhões, aumento de 11,9% sobre igual período no ano passado.

Neste intervalo os resgates totalizaram R$ 30,1 bilhões, revelando queda de 1,2%. Com isso a captação líquida (contribuições menos os resgates) cresceu 45,4%, encerrando o trimestre em R$ 17,2 bilhões.

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No acumulado entre janeiro e setembro de 2023, a arrecadação dos planos de previdência privada aberta totalizou R$124,7 bilhões, enquanto R$ 96 bilhões foram resgatados.

O levantamento também detalha a arrecadação de acordo com o tipo de contratação do plano de previdência. Cerca de 92% foram em planos VGBL, o equivalente a R$ 114,2 bilhões. Outros 7% no PGBL, que somaram R$ 8,2 bilhões. 

Conhece o Suno Prev? Fundo teve captação recorde e rende 18% em 2023

Em setembro, o fundo de previdência privada da Suno, o Suno Prev, teve recorde de captação mensal.

Conforme os dados da Suno Asset, o Suno Prev teve R$ 1,2 milhão aportados via XP Investimentos. O patrimônio médio do fundo nos últimos 12 meses é de R$ 8,5 milhões.

Além disso, segundo os dados mais recentes sobre o fundo de previdência da Suno, a rentabilidade é de 17,9% no acumulado de 2023. Desde o seu início – em dezembro de 2022 – o fundo soma 14,2% de rentabilidade.

Com isso, o fundo de previdência segue acima do Ibovespa – seu benchmark – com folga. Isso porque neste ano o índice subiu pouco mais de 6%, e 5% desde que o fundo foi criado.

Ou seja, o fundo tem resultado em Alpha de 9,1% em cima do principal índice de ações da bolsa brasileira.

Para saber mais sobre o Suno Prev ou fundos de previdência clique aqui.

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Vinícius Alves

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