Dólar encerra em queda de 0,223% sendo cotado a R$ 4,0634

O dólar encerrou, nesta quarta-feira (18), em queda de 0,223 % sendo cotado a R$ 4,0634.

O dólar teve queda devido a vários fatores. Entre as notícias do dia, as novidades relacionadas ao processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Além disso, contribuíram para o resultado desta quarta do dólar:

  • CNI: Confiança da indústria atinge o maior patamar desde 2010 para dezembro;
  • Volta da CPMF não está descartada, diz líder do governo no Senado;

Impeachment de Trump

A votação do impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ocorrer na tarde desta quarta-feira em Washington na Câmara dos Representantes.

É esperado que a Câmara, com a maioria dos opositores do mandatário, aprove o impeachment de Trump baseada em duas acusações, de abuso de poder e obstrução da Justiça. Entretanto, o processo deve ser rejeitado pelo Senado, que é controlado pelos republicanos, partido de posição do governo.

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Na última sexta, o Comitê Judiciário da Câmara norte-americana aprovou os “artigos do impeachment“, ou seja, as denúncias formalizadas que serão apresentadas ao plenário. Os artigos são baseados nos seguintes termos:

  • Abuso de poder ao forçar uma investigação contra a família de Jon Biden, em favor das eleições presidenciais do ano que vem;
  • Obstrução de justiça por ignorar intimações, se recusando em entregar documentos aos investigadores durante o processo de análise.

Confiança da indústria

Com uma alta de 1,8% em comparação com o mês anterior, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cresceu em dezembro e atingiu 64,3 pontos. É o maior nível alcançado para o mês desde 2010, de acordo com a entidade.

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A divulgação da confederação, que varia numa escala de zero a 100, é composta pelos índices de Condições Atuais e de Expectativas. “Importante destacar que a confiança elevada está baseada não apenas nas expectativas para os próximos seis meses, mas também no sentimento de melhora da situação corrente”, disse Marcelo Azevedo, economista da CNI, em comentário enviado à imprensa.

Além de estar 9,6 ponto acima da média histórica, o Icei de dezembro é 0,5 maior sobre o registrado em dezembro do ano passado. “Em dezembro de 2018, o componente das expectativas, influenciadas pela eleição de um novo governo, exercia maior influência, enquanto a percepção de melhora da situação econômica era menor e menos disseminada entre os empresários”, salienta o economista.

CPMF

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou, nesta quarta, que a volta de um imposto semelhante à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não está descartada.

Saiba mais: Volta da CPMF não está descartada, diz líder do governo no Senado

Segundo Coelho, a nova CPMF não deverá ser incluída na reforma tributária em 2020. No entanto, o senador salientou que, caso o imposto não esteja na reforma, outro tributo deverá ser apresentado como forma de compensar a desoneração da folha de salários.

“Vai voltar a discussão sobre o imposto de transações? Acho que no primeiro momento, não. Todo mundo está desafiando a encontrar uma transição sem esse imposto”, afirmou o líder do governo no Senado.

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Além disso, Coelho disse que garante que o Brasil terá um novo sistema tributário até o final do próximo ano. O senador informou que o governo enviará sugestões para o Congresso no início de fevereiro de 2020.

Última cotação

Na última sessão, na última terça, o dólar encerrou com uma alta de 0,20% sendo cotado a R$ 4,0775.

Rafael Lara

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