Google quer liderar serviços de nuvem até 2023, diz site

O Google colocou como meta ultrapassar as concorrentes em serviços de nuvem até o ano de 2023. As informações são do site “The Information” e foram publicadas na última terça-feira (17).

Os principais executivos da dona do Google, a Alphabet, chegaram a discutir em 2018 se era viável para a empresa ter o serviço de nuvem, já que a Amazon e a Microsoft estavam muito a frente neste segmento.

Mesmo sendo o maior site de buscas do mundo, o Google ainda tem problemas com os serviços de nuvem. No ano passado, a empresa ficou atrás da Amazon, Microsoft e da Alibaba. As informações são da empresa de pesquisa “Gartner”.

O Google, agora, tem como meta ficar entre as duas empresas líderes no serviço de nuvem. Para isso, a subsidiária da Alphabet irá investir US$ 20 bilhões em cinco anos para atingir este objetivo.

Serviço de conta-corrente do Google

O Google anunciou, no dia 13 de novembro, que irá oferecer um serviço de conta-corrente para clientes nos Estados Unidos. A medida deverá ser lançada em 2020.

O projeto desenvolvido pelo Google é chamado de Cache. A plataforma contará com contas operadas pelo banco Citigroup e por uma cooperativa de crédito da Universidade de Stanford.

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Apesar de o projeto ser desenvolvido pela gigante de tecnologia norte-americana, o vice-presidente de pagamentos da empresa, Caesar Sengupta, ressaltou que as marcas das instituições financeiras terão posição central nas contas.

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“Nossa abordagem será fazer uma parceria profunda com bancos e o sistema financeiro”, afirmou Sengupta. “O caminho pode ser ligeiramente mais longo assim, mas será mais sustentável”, disse o executivo.

Além disso, a empresa ressaltou que não pretende vender os dados financeiros dos clientes para os anunciantes. A fiscalização e os detalhes financeiros serão gerenciados pelos bancos, de acordo com o vice-presidente de pagamentos.

“Se pudermos ajudar mais gente a fazer mais coisas de modo digital, isso será bom para a internet e para nós”, salientou Sengupta.

As principais concorrentes do Google também ingressaram no setor financeiro. A Apple lançou, neste ano, um cartão de crédito. O Facebook trabalha no desenvolvimento de uma moeda virtual e a Amazon sinaliza há um tempo a intenção de abrir contas-correntes.

Juliano Passaro

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