Rating do Brasil deve subir em 2020, diz J.P. Morgan

O J.P. Morgan informou, nesta segunda-feira (16), que o rating do Brasil deverá ser elevado pelas agências de classificação de risco em 2020.

O avanço da economia a curto prazo e a melhora nas contas fiscais foram apontados como os fatores que levarão a revisão do rating do Brasil. No entanto, de acordo com os economistas da instituição financeira Cassiana Fernandez, Vinicius Moreira e Cristiano Souza, o grau de investimento continuará distante.

“A S&P recentemente mudou a perspectiva do Brasil de estável para positiva. No entanto, o nível de dívida permanece elevado e as questões sobre se o Brasil alcançará um nível mais elevado de crescimento sustentável a longo prazo devem persistir”, afirmaram os economistas.

Na última semana, a agência S&P Global elevou a perspectiva do País. No entanto, o Brasil segue três níveis abaixo do grau de investimento para a S&P e para a agência Fitch. Na avaliação da Moody’s, o País está dois níveis abaixo da classificação de bom pagador.

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Segundo os economistas, o País não atingirá o grau de investimento no próximo ano por conta de algumas fragilidades que ainda persistem na economia. Contudo, o sucesso das reformas, como a da Previdência e a tributária, por exemplo, é o fator que “determinará se o Brasil alcançará esse nível no futuro”.

S&P revisa perspectiva de rating do Brasil

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s revisou a perspectiva do rating do Brasil de estável para positiva. A nota de crédito do País ainda continua em BB-, levada em consideração como grau especulativo.

Saiba mais: Standard & Poor’s revisa perspectiva de rating do Brasil para positiva

“A perspectiva positiva reflete as possibilidades de uma elevação dos ratings nos próximos dois anos se houver um progresso maior – seja este por meio de priorização, aprovação, ou execução – na ampla agenda fiscal e de crescimento que permita uma redução mais rápida do déficit fiscal e uma estabilização das dinâmicas de endividamento do País”, informou a agência em nota.

A agência afirmou que o governo brasileiro continua implementando medidas de consolidação fiscal, o que têm influenciado na redução do ainda alto déficit do Brasil. Como consequência, o rating do Brasil foi revisado.

Giovanna Oliveira

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