Dólar encerra em queda de 1,103% sendo cotado a R$ 4,0633

O dólar encerrou, nesta segunda-feira (16), em queda de 1,103% sendo cotado a R$ 4,0633.

O dólar teve queda devido a vários fatores. Entre as notícias do dia, o diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, afirmou nesta segunda, que as exportações dos EUA para a China dobrarão sob a “fase um” do acordo da guerra comercial entre Washington e Pequim.

Além disso, contribuíram para o resultado desta segunda do dólar:

  • Boletim Focus eleva previsão do PIB para 1,12% em 2019;
  • Reservas caem para o patamar de 2016 após Banco Central vender US$ 28 bi.

Guerra comercial

O diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Larry Kudlow, afirmou nesta segunda, que as exportações dos EUA para a China dobrarão sob a “fase um” do acordo da guerra comercial entre Washington e Pequim.

Saiba mais: Guerra comercial: Exportações dos EUA dobrarão sob acordo, diz Kudlow

“Eles… vão dobrar nossas exportações para a China”, declarou Kudlow quando perguntado sobre a guerra comercial no canal de televisão norte-americano Fox News Channel.

De acordo com o acordo comercial anunciado na última semana, os EUA reduzirão certas tarifas sobre importações da China em troca de compras chinesas de produtos agrícolas, manufaturados e de energia dos EUA as elevando em cerca de US$ 20 bilhões nos próximos dois anos.

Boletim Focus

Os especialistas das 100 principais instituições financeiras do mercado brasileiro, que colaboram com a elaboração do Boletim Focus, alteraram, pela terceira semana seguida, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano.

Saiba mais: Boletim Focus eleva previsão do PIB para 1,12% em 2019

Segundo as previsões dos profissionais no Boletim Focus, ao final de 2019, a economia brasileira terá crescido 1,12% em 12 meses. Há três semanas, a previsão era de um crescimento de 0,92%.

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Quanto à previsão do PIB para o ano que vem, os especialistas, pela sexta semana consecutiva, elevaram a previsão de crescimento. A alta estimada é de 2,25% ao fim de 2020. Duas semanas atrás, a previsão era um pouco menor, de 2,17%.

Reservas Internacionais

Com o objetivo de conter a alta da moeda norte-americana, o Banco Central (BC) já vendeu cerca de US$ 28 bilhões das reservas internacionais desde meados deste ano.

Saiba mais: Reservas caem para o patamar de 2016 após Banco Central vender US$ 28 bi

No final da primeira metade de 2019, as reservas internacionais do Banco Central estavam na sua máxima histórica, cerca de US$ 390,5 bilhões (aproximadamente R$ 1,59 bilhão na cotação atual). Na última semana, no entanto, as reservas atingiram US$ 362,5 bilhões (R$ 1,47 bilhão), o menor patamar desde maio de 2016.

A diferença de U$ 28 bilhões é proveniente das vendas de dólares pela instituição monetária central do Brasil no período de julho-dezembro e da variação dos valores dos ativos que compõem as reservas, sendo que a maior parte está alocada em títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira, o dólar encerrou o pregão com uma alta de 0,474%, cotado a R$ 4,111.

Rafael Lara

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