SoftBank pretende realizar investimentos maiores na América Latina
O sócio-gerente do SoftBank Group International, André Maciel, afirmou, nesta sexta-feira (13), que o banco não pretende desacelerar os investimentos que estão sendo realizados na América Latina.
De acordo com Maciel, o SoftBank fará menos investimentos no próximo ano. No entanto, o valor dos aportes serão superiores aos que foram realizados neste ano.
“A gente ainda não fez as maiores transações que a gente tem em mente”, afirmou Maciel.
O executivo não informou quanto o banco japonês já investiu em empresas sul-americanas, pois alguns dos investimentos ainda não são públicos. A estimativa é que o valor investido esteja entre R$ 6 bilhões e R$ 10 bilhões.
O grupo lançou, no início deste ano, um fundo voltado para investimentos de venture capital na América Latina. Entre as empresas alvo de investimentos do banco japonês estão as seguintes empresas:
- Rappi;
- Clip;
- Loggi;
- Gympass;
- Banco Inter.
Cartões de débito do SoftBank
O SoftBank anunciou, no início deste mês, que lançará um cartão de débito que visa implementar criptomoedas em produtos tradicionais do mercado.
Como em qualquer cartão de débito comum, este será elegível para transações tradicionais usando dinheiro FIAT, mas os consumidores poderão utilizá-lo para gastar ou armazenar ativos digitais. A banco também disse que haverá funções de uma carteira com blockchain. O cartão também poderá ser conectado por meio de WiFi.
Saiba mais: Softbank anuncia lançamento de cartões de débito com carteira blockchain
O novo cartão de débito será “inteligente” por conta dos chips IoT, além de ter uma bateria e pequena tela em cima dele. A tela poderá ser usada para monitorar os fundos do cartão em tempo real. Os clientes também poderão operar dinheiro fiduciário e criptomoedas.
O Softbank salientou que já emite cartões de débito pré-pagos convencionais e disse que os Wallet Cards proporcionavam melhor segurança e acesso aproveitando seu próprio sistema de criptografia. O objetivo do projeto é eliminar o “gap de escalabilidade”, que existe nos atuais sistemas de pagamentos baseados em blockchain.
