Itaúsa (ITSA4) cai pela 4ª semana consecutiva. O que aconteceu?

As ações preferenciais da Itaúsa (ITSA4) encerraram a sessão de hoje (27) em queda de 1,91% na Bolsa de Valores. Assim, no fechamento do dia, os papéis estavam cotados a R$ 8,73.

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Essa foi a pior queda diária das ações da Itaúsa desde o dia 17 de outubro de 2023, quando os papéis encerraram em baixa de 2,10%.

Na semana, as ações ITSA4 acumularam uma baixa de 0,11%, registrando a sua 4ª semana consecutiva no campo negativo.

Com isso, os papéis alcançaram uma baixa de 3,05% no mês de outubro, enquanto a performance de 2023, considerando a cotação final de 2022, de R$ 8,10, é negativa em 7,22%.

As ações ordinárias da Itaúsa também seguiram esse desempenho negativo. As ações ITSA3 apresentaram queda de 2,00% hoje (27).

Porém, diferentemente das ações preferenciais, as ações ordinárias da Itaúsa fecharam a semana no campo positivo, com uma valorização de 0,23%. No acumulado do mês de outubro os papéis já recuaram 2,91%.

E o que marcou os noticiários nesta semana envolvendo a Itaúsa? Veja o que aconteceu.

Itaúsa ainda pode subir 31,73%?

Em uma semana pouco movimentada para a empresa, o destaque vai para o relatório de análise do Goldman Sachs. Os analistas estão mantendo certa cautela com a ação da Itaúsa, colocando uma recomendação neutra.

No entanto, o preço-alvo estabelecido é de R$ 11,50, o que representaria uma alta potencial de 31,73% diante da sua cotação atual.

A expectativa da casa é de que, ano a ano, os dividendos da Itaúsa registrem novos crescimentos. A estimativa é de que a holding termine o ano de 2023 com um dividend yield de 5,9%.

Mas a projeção para os próximos 2 anos é de que o dividend yield chegue a 6,8% e 7,3%, respectivamente.

“A companhia continua comprometida com a sua abordagem ativa, ocupando assentos no conselho das empresas e influenciando a estratégia corporativa e as metas ESG. Quanto ao seu principal ativo Itaú Unibanco (ITUB4), a empresa destacou a gestão ativa de riscos abordagem e mais vantagens para ganhos de eficiência”, diz o Goldman Sachs.

“Além disso, a ITSA4 vê um potencial aumento nos fluxos de dividendos à medida que o crescimento do crédito desacelera e a lucratividade permanece saudável. Na frente regulatória, a empresa reforçou que um potencial fim do Benefício fiscal do JCP deverá ser positivo para a holding, pois elimina o imposto atual ineficiência”, disseram os analistas sobre a Itaúsa.

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João Vitor Jacintho

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