Dólar encerra semana em queda acumulada de 0,95%
O dólar encerrou esta semana em queda acumulada de 0,95%, a R$ 4,1076.
A variação negativa da moeda norte-americana ocorreu em meio ao corte da taxa básica de juros (Selic). Confira quais foram os principais fatores que motivaram a queda do dólar nesta semana:
- Segunda-feira: fechou em queda de 0,4% após o Boletim Focus elevar a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019.
- Terça-feira: encerrou em alta de 0,518%, negociado a R$ 4,1504;
- Quarta-feira: fechou em queda de 0,73% em meio a definição das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
- Quinta-feira: encerrou em queda de 0,7% com otimismo no cenário externo sobre um possível acordo comercial;
- Sexta-feira: fechou em alta de 0,47%, cotado em R$ 4,11.
Segunda-feira
O dólar encerrou, na segunda-feira (9), em queda de 0,398%, negociado a R$ 4,129 na venda. O valor indica a menor cotação da moeda norte-americana ante o real em mais de um mês.
Neste dia, o otimismo do mercado foi marcado pela pela elevação da previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019. Segundo o Boletim Focus, ao final de 2019, a economia brasileira terá crescido 1,10% em 12 meses. Há duas semanas, a previsão era de um crescimento de 0,92%.
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Além disso, o presidente Jair Bolsonaro disse que apesar da desistência de enviar um representante do primeiro escalão do governo para a posse do presidente da Argentina, Alberto Fenández, o comércio com o país vizinho não vai mudar.
No cenário externo, importadores chineses adquiriram aproximadamente dois carregamentos de soja dos Estados Unidos, o que dá o equivalente a 120 mil toneladas, com previsão de embarque para janeiro e fevereiro.
Terça-feira
Na terça-feira (10), a moeda norte-americana encerrou em alta de 0,518% sendo cotado a R$ 4,1504. A variação positiva ocorreu em meio a notícia de que os Estados Unidos e a China estavam negociando para adiar as tarifas comerciais.
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Ademais, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia revisou a estimativa de economia para a reforma da Previdência. A previsão foi elevada foi elevada para R$ 855,7 bilhões.
O mercado também estava aguardando a definição das taxas de juros nos EUA e no Brasil, que ocorreram na quarta-feira (11).
Quarta-feira
O dólar encerrou, na quarta-feira (11), em alta de 0,518% sendo cotado a R$ 4,1504. Neste dia, o banco central norte-americano, Federal Reserve (Fed), decidiu manter inalteradas as taxas de juros dos Estados Unidos. Dessa forma, a taxa básica permanece no intervalo de 1,5% e 1,75%.
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No Brasil, os investidores aguardavam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros (Selic), que foi definida por volta das 18h30. A taxa chegou ao menor patamar histórico, de 4,5% ao ano.
Além disso, o mercado foi movimentado pela oferta inicial de ações (IPO) da XP Investimentos. A corretora abriu em alta de 21% em sua estreia na Nasdaq, a US$ 32,75.
Quinta-feira
O dólar encerrou, na quinta-feira (12), em queda de 0,704% sendo cotado a R$ 4,0897. No cenário externo, o otimismo do mercado foi mercado pela notícia que o aguardado acordo entre Estados Unidos e China na guerra comercial parece estar próximo de ser alcançado.
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Neste dia, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a perspectiva de 30 empresas brasileiras de estável para positivo. A alteração ocorreu após a agência revisar a perspectiva de rating do Brasil na escala global também de estável para positivo.
Ademais, o governo da China informou o país promoverá um crescimento estável ano que vem, ao passo que, devido à guerra comercial, as pressões sobre a economia aumentem.
Sexta-feira
No último dia da semana, sexta-feira (13), a moeda norte-americana encerrou em alta de 0,474%, cotada em R$ 4,111 na venda. A variação positiva ocorreu um dia após os Estados Unidos e a China alcançarem a primeira fase do acordo comercial.
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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que mede a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, registrou alta de 0,17% em outubro em comparação com setembro. A variação positiva contribuiu para o otimismo dos investidores.
A variação do dólar também foi influenciada pela declaração do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, que afirmou que o Brasil deve tomar um calote de Cuba de R$ 561 milhões.