O que saber nesta quarta-feira em política e economia
Veja o que você precisa saber, nesta quarta-feira (3), a respeito de política e economia.
No campo da política, vale ficar de olho nos efeitos causados pela divulgação da pesquisa do Datafolha, que aconteceu ontem, terça-feira(2), no final da tarde e confirmou a tendência que o Ibope havia apontado na segunda-feira (1).
O levantamento que entrevistou 3240 eleitores em 225 municípios trouxe Jair Bolsonaro (PSL), com crescimento de 4 pontos percentuais, chegando a 32%. Ficando agora a 11 pontos de diferença de Fernando Haddad (PT), que apresentou uma leve queda e se encontra com 21%.
Ciro Gomes (PDT) se manteve com com 11% das intenções de voto. Geraldo Alckmin (PSDB) voltou aos 9% da pesquisa retrasada. Marina Silva está com 4%.
João Amoêdo (Novo) tem 3%; Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota) têm 2% cada um; o restante dos candidatos não pontuaram.
Outra confirmação do Datafolha foi em relação ao aumento da rejeição do candidato do PT e que agora Bolsonaro e Haddad estão tecnicamente empatados no segundo turno.
Em meio ao crescimento do candidato do PSL nas pesquisas, ontem o Ibovespa fechou com o melhor pregão do ano, além do dólar ter caído abaixo dos R$ 4,00. A expectativa é para ver se o cenário se repete após o Datafolha.
Hoje está marcado para o Ibope divulgar mais uma pesquisa.
Ligados a assuntos internacionais, fique do olho em como a bolsa da China vai reagir, após encerrar o último dia sem direção. Muito pela queda de montadoras do Japão. Já as bolsas da Europa e Estados Unidos apresentaram uma recuperação. Muito se deve ao fato de terem contornado a declaração do parlamentar italiano sobra a zona do euro e da notícia que o governo da Itália aceitou as recomendações da UE.
Na política internacional, fique de olho na reunião da Otan que acontecerá hoje. A tensão entre EUA e Rússia vem gerando apreensão de diversos setores. Algo que aumentou após a dura declaração de Kay Bailey Hutchison, representante dos Estados Unidos, sobre a desativação do projeto de fabricação de misseis terrestres fabricados na Rússia.
A fala foi encarada como ameça por parte do país Europeu.
A relação entre as potências afeta diretamente os campos da política e economia global.