Petrobras receberá propostas por refinarias no dia 6 de março

As ofertas vinculantes pelas refinarias da Petrobras (PETR3; PETR4) devem ser entregues no dia 6 de março do ano que vem, de acordo com fontes próximas ao assunto. Antes dessa data ser divulgada, especialistas estimavam que as ofertas seriam realizadas no início de dezembro deste ano.

De acordo com informações do jornal “Valor Econômico”, os interessados nas refinarias da Petrobras ainda consideram este prazo curto. Um executivo afirmou que os ativos ainda não estão segmentados como uma empresa independente. Dessa forma, os compradores terão que fazer diligências e assegurar os financiamentos.

É importante ressaltar que a Petrobras já mudou outras vezes a data de entrega de propostas vinculantes a pedido dos interessados na compra. Isso, inclusive, aconteceu com a Liquigás. A empresa em questão foi vendida em um novo prazo para a Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás.

Fontes próximas ao assunto dizem que os principais interessados são:

  • Raízen
  • Mubadala
  • Ultrapar

Entretanto, podem ser criados consórcios para as propostas finais. “Há sete grupos participando, mas interessados em ativos diferentes. Cada refinaria deve ter duas propostas”, revela a fonte.

As quatro refinarias que estão a venda são:

  • Refap (RS)
  • Repar (PR)
  • Reman (AM)
  • Rnest (PE)

A Petrobras espera fechar a venda das refinarias acima no segundo semestre do ano que vem.

Petrobras e venda de fatia na Braskem

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse, na última sexta-feira (6), que tem como objetivo vender a fatia da petroleira na Braskem em até um ano. Ademais, o CEO defende a listagem da empresa no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Com isso, a companhia poderia obter maior valor na operação.

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“A Petrobras está fortemente comprometida em desinvestir na Braskem”, afirmou Castello Branco em um encontro com analistas e investidores, realizado em Londres.

“Nós lemos recentes notícias de que a Odebrecht, que controla a Braskem, propôs vender a companhia em 36 meses. Nós discordamos fortemente disso, nós queremos vender Braskem em, no máximo, 12 meses, para o mercado de capitais, transformando a empresa em uma ‘corporation’”, acrescentou o presidente da Petrobras.

Juliano Passaro

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