Ibovespa cai aos 113 mil pontos, com EUA à espera do payroll; Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e bancos sobem, enquanto Hapvida (HAPV3) tem maior queda
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (05) em queda de 0,28%, aos 113.284,08 pontos, após oscilar entre mínima de 112.704,87 e máxima de 114.359,33. O volume financeiro do dia foi de R$ 16,9 bilhões.
O Ibovespa hoje rondou os menores níveis desde o início de junho. Assim, acumula agora perda de 2,81%, o equivalente a cerca de 3,2 mil pontos em relação ao nível em que estava no fim da semana passada, aos 116,5 mil pontos.
O índice iniciou a sessão em alta, mas não demorou para o tom de cautela tomar conta do mercado. A curva de juros, que mostrou algum alívio pela manhã, voltou ao campo positivo, limitando os ganhos e ajudando a instaurar o clima de aversão ao risco.
Nos Estados Unidos, os investidores seguem em compasso de espera para o Payroll desta sexta-feira, principal dado da semana e métrica de emprego adotada pelo Federal Reserve. Hoje, também pesou no desempenho dos índices o número de pedidos de seguro-desemprego, que vieram abaixo do consenso, indicando um mercado de trabalho ainda aquecido.
Com isso, os principais índices de Nova York encerraram o dia no negativo:
- Dow Jones: -0,03% a 33.119,73 pontos
- S&P500: -0,13% a 4.258,20 pontos
- Nasdaq: -0,12% a 13.219,83 pontos
O dólar à vista fechou em alta de 0,31%, a R$ 5,1692, após oscilar entre R$ 5,1508 e R$ 5,1882.
“Mercado em compasso de espera pelo Payroll amanhã. Na incerteza, o investidor opta pela venda. Além disso, algumas falas mais hawkish de membros do Federal Reserve durante a semana também pesam no mercado. A alta do dólar também é reflexo de uma maior aversão ao risco, e como o Brasil ainda carrega algumas incertezas fiscais, o real se desvaloriza”, analisa Apolo Duarte, sócio da AVG Capital.
Os bancos estiveram entre os destaques do índice. Os papéis repercutem o fato de as mudanças nas regras dos juros sobre capital próprio (JCP) não terem sido pautadas no relatório do PL das offshores, além de recomendações positivas do Itaú BBA para as empresas do setor: Itaú (ITUB4), +1,87% a R$ 27,72; Bradesco (BBDC4), +0,49% a R$ 14,45; Banco do Brasil (BBAS3), +0,24% a R$ 46,91; além de Santander (SANB11), que teve a segunda maior alta do índice, com +2,46% a R$ 26,70.
O terceiro maior avanço do Ibovespa foi de Petz (PETZ3), +2,09% a R$ 4,39, apesar da leve alta nos juros. O principal ganho da sessão de hoje foi de CVC (CVCB3), +3,11% a R$ 2,65. O papel já havia se destacado na véspera, após o Goldman Sachs aumentar a sua participação na companhia, e hoje seguiu a trajetória de alta.
Ibovespa: queda do petróleo, juros altos e EUA
O petróleo teve quedas na casa de 2% hoje, mas não impediu o avanço dos papéis preferenciais da Petrobras (PETR4), que fecharam com alta de 0,34% a R$ 32,73. Já os papéis ordinários (PETR3) recuaram 0,11%. A Vale (VALE3), por sua vez, avançou 0,32% a R$ 66,08.
“Dólar em alta e Bolsa em queda desde os futuros, pela manhã. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, nos Estados Unidos, vieram um pouco abaixo do que se esperava para a semana, mostrando que a economia americana segue muito aquecida, corroborando o cenário de juros altos por mais tempo, até que se tenha controle da inflação”, diz Stefany Oliveira, head de análise de trade da Toro Investimentos.
“A inflação americana permanece acima da meta, e a atividade econômica tem se mostrado resiliente. É bem mais difícil trazê-la de 4% para 2% meta do Federal Reserve do que de 8% para 4% ao ano. A tarefa do Fed se mostra agora, no ponto em que se encontra, mais desafiadora”, diz Daniel Miraglia, economista-chefe do Integral Group, referindo-se ao recente movimento dos juros americanos, com a ponta longa da curva especialmente pressionada em contexto ainda marcado por política fiscal expansionista nos Estados Unidos, que afeta diretamente as expectativas do mercado para a inflação.
Miraglia observa também, na ponta longa da curva de juros em todo o mundo, o efeito sobre as expectativas de inflação derivado do forte avanço do petróleo em relação ao início de setembro, passando da casa de US$ 80 para a de US$ 90 por barril – ora em correção, com o Brent de volta aos US$ 84 e o WTI aos US$ 82 por barril nesta quinta-feira, em meio a preocupações, no mercado da commodity, de que a escalada de juros global deteriore a demanda por petróleo.
“A recuperação de preços do petróleo tem sido observada desde julho, em tendência de alta a partir de então, uma melhora que ganhou peso com o corte de oferta por produtores como Arábia Saudita e Rússia. Mais recentemente, dado o aperto de juros nos Estados Unidos, que segura as economias como um todo, veio a percepção de que a demanda deve se enfraquecer”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.
“A tendência de alta de preços deve se manter, com o inverno europeu, que apoia o consumo da commodity”, acrescenta. “Abaixo de US$ 80, vem corte de produção da Opep, que dita os preços, e próximo de US$ 100 tende a haver aumento da oferta.”
Na ponta negativa do Ibovespa, Hapvida (HAPV3) liderou as perdas com -4,81% a R$ 4,16, após o JP Morgan reduzir o preço-alvo para o papel, prevendo uma continuidade na queda na base de beneficiários da companhia. Magazine Luiza (MGLU3) veio logo atrás, com -4,23% a R$ 1,81, seguido por MRV (MRVE3), -3,61% a R$ 9,09, em linha com a uma eventual equiparação do FGTS à poupança, que aumentaria os juros em 3% e causaria prejuízo à parcela de beneficiários de menor renda do programa Minha Casa, Minha Vida.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Ibovespa fecha em queda de 0,28% a 113.284 pontos
Dólar à vista fecha em alta de 0,31%, a R$ 5,1692
Índices de Nova York encerram a sessão em queda
- Dow Jones: -0,03% a 33.119,73 pontos
- S&P500: -0,13% a 4.258,20 pontos
- Nasdaq: -0,12% a 13.219,83 pontos
Petróleo fecha em baixa de quase 2%, em meio a preocupações com deterioração na demanda
O petróleo fechou em baixa de aproximadamente 2% nesta quinta-feira, 5, estendendo fortes perdas da quarta-feira em meio a preocupações que a escalada de juros global deteriore a demanda pelo óleo.
O barril do petróleo WTI para novembro recuou 2,27% (US$ 1,91), a US$ 82,31 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o do Brent para dezembro caiu 2,02% (US$ 1,74), a US$ 84,07 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).
O aperto macroeconômico global nas condições financeiras resultou em um tombo nos preços do petróleo, destaca o TD Securities, analisando que isto reflete um “ciclo vicioso” na atividade de vendas da commodity. Além disso, o banco de investimentos nota que a fraqueza nos dados sobre demanda de gasolina aumentam temores sobre destruição na demanda do óleo.
Analista da Oanda, Edward Moya avalia que a commodity pode continuar registrando perdas. “Quando os preços do petróleo tombam, é difícil dizer quando encontrarão suporte. O Brent pode ter algum apoio por volta do nível de US$ 83 o barril”, estima. Para ele, uma melhora nas perspectivas econômicas para China pode impulsionar os preços de volta ao nível de US$ 90 o barril.
Moya também alerta que a fraqueza nas cotações do óleo poderia incentivar maiores cortes na produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). ” A Opep+ trabalhou arduamente para que o petróleo voltasse a custar US$ 90 por barril e provavelmente continuará a fazer o que for preciso para garantir que os preços não voltem às mínimas do ano, que estão em torno do nível de US$ 70 o barril”.
No radar, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que o governo forneça recursos estatais para garantir que o aquecimento funcione durante o inverno rigoroso do país, sugerindo regulação de preços do petróleo e manutenção das restrições à exportações do óleo.
(Com Estadão Conteúdo)
Curva de juros futuros fecha mista, com leves altas nos vencimentos mais longos
- Taxa DI para jan/25: -0,5 ponto-base a 10,98%
- Taxa DI para jan/27: +2,5 pontos-base a 11,12%
- Taxa DI para jan/31: +2 pontos-base a 11,90%
Bancos se mantêm em alta na reta final do pregão
Empresas do setor bancário seguem tendência positiva. Analistas apontam que a retirada da questão dos juros sobre capital próprio do projeto de lei sobre taxação de offshores é positiva para o setor.
- Santander (SANB11): +2,57% a R$ 26,72
- Itaú (ITUB4): +1,95% a R$ 27,73
- Banco do Brasil (BBAS3): 0,53% a R$ 47,05
- Bradesco (BBDC4): +0,42% a R$ 14,44
Itaú BBA tem preço-alvo de R$ 57,05 para CSN (CSN3); Papel cai 0,52% a R$ 11,50
O Itaú BBA prevê um aumento de 14% do Ebitda da CSN (CSNA3) no terceiro trimestre deste ano, em linha com resultados mais fortes nas divisões de mineração e cimento. O banco tem recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 57,05.
Os papéis da CSN (CSNA3) recuam 0,52% a R$ 11,50.
Dólar à vista avança 0,18% a R$ 5,1665
Ibovespa cai 0,35% a 113.209 pontos
Itaú BBA reitera compra para Nubank (ROXO34); BDRs avançam
O Itaú BBA reiterou recomendação de compra para as ações do Nubank (ROXO34) negociadas em Nova York, com preço-alvo de US$ 9,70 por papel.
Ao lado do Banco do Brasil (BBAS3), os papéis da fintech foram nomeadas como top-pick do setor pelos analistas do BBA.
Os BDRs do Nubank (ROXO34) negociados na bolsa brasileira sobem 1,80% a R$ 6,23.
Usiminas (USIM5) é o destaque negativo entre as siderúrgicas, segundo Itaú BBA; Papéis recuam
O Itaú BBA elegeu a Usiminas (USIM5) como principal destaque negativo do setor, prevendo que a companhia apresenta um Ebitda negativo de R$ 92 milhões neste terceiro trimestre. O banco tem preço-alvo de R$ 7 para os papéis da empresa.
Usiminas (USIM5) opera em queda de ,125% a R$ 6,34.
Papéis da Mitre (MTRE3) caem 15% após companhia anunciar aquisição de imóveis
O conselho de administração da Mitre (MTRE3) autorizou a aquisição de quatro imóveis da propriedade de Fabrício Mitre pelo valor total de R$ 13,5 milhões. Os ativos serão utilizados para o desenvolvimento de um projeto imobiliário.
O papel, no entanto, reage mal à notícia, e recua 15: Mitre (MTRE3) recua 15,61% a R$ 3.73.
Santander (SANB11) tem segunda maior alta do Ibovespa; Itaú BBA eleva recomendação para os papéis
O Itaú BBA elevou a recomendação para as ações do Santander (SANB11) de underperform para market perform, equivalente à neutra, com preço-alvo de R$ 27. Os analistas apontam que o banco “engatinha para fora de um buraco profundo rumo à luz” e preveem um ROE de 16% em 2024.
O Santander (SANB11) tem a segunda maior alta do Ibovespa nesta quinta-feira, avançando 2,11% a R$ 26,60.
Itaú BBA recomenda compra para Vale (VALE3); Ações têm leve alta
O Itaú BBA reiterou recomendação de compra para os papéis da Vale (VALE3), com preço-alvo de R$ 88. Dentre os destaques do relatório, os analistas preveem um aumento de 10% no Ebitda da companhia.
Os papéis da Vale (VALE3) têm leve alta de 0,05% a R$ 65,90.
Incorporadoras caem com possível prejuízo ao programa Minha Casa, Minha Vida
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) protocolou no Supremo Tribunal Federal um memorial com estudo da Caixa Econômica Federal alertando para o fato de que uma eventual equiparação do FGTS à poupança aumentaria os juros em 3%. Isso causaria prejuízo à parcela de beneficiários de menor renda do programa Minha Casa, Minha Vida.
O julgamento do STF sobre essa correção do FGTS deve ser retomado no próximo dia 18.
Com a notícia, as incorporadoras estão entre as principais quedas do Ibovespa nesta quinta-feira. MRV (MRVE3) recua 5,62% a R$ 8,90, enquanto Cyrela (CYRE3) cai 3,81% a R$ 18,96. Eztec (EZTC3) também aparece no negativo, com -3,22% a R$ 17,15.
Hapvida (HAPV3) lidera perdas do Ibovespa; JP Morgan prevê queda na base de beneficiários
O JP Morgan manteve recomendação overweight, equivalente à compra, para as ações da Hapvida (HAPV3), mas reduziu o preço-alvo de R$ 6 para R$ 5,50. Os analistas acreditam que a base de beneficiários da companhia deve continuar encolhendo na segunda metade deste ano e no primeiro semestre do ano que vem.
Os papéis da Hapvida (HAPV3) lideram as quedas percentuais do Ibovespa, caindo 5,26% a R$ 4,14.
Veja as maiores altas e baixas do Ibovespa
Veja as maiores altas do Ibovespa
Santander (SANB11) R$ 26,55 1,88%
Cielo (CIEL3) R$ 3,49 1,75%
CVC (CVCB3) R$ 2,61 1,56%
Itaú (ITUB4) R$ 27,42 0,77%
Telefônica (VIVT3) R$ 44,49 0,63%
Veja as maiores baixas do Ibovespa
Hapvida (HAPV3) R$ 4,14 -5,26%
MRV (MRVE3) R$ 8,95v -5,09%
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 1,82 -3,70%
São Martinho (SMTO3) R$ 36,35 -3,50%
3R Petroleum (RRRP3) R$ 28,45 -3,43%
Cautela externa reacende e Ibovespa cai; bancos sobem
A fraqueza das bolsas de Nova York, o nível ainda elevado dos rendimentos dos Treasuries e o recuo das commodities limita a alta do Ibovespa nesta quinta-feira, 5. A cautela continua nos mercados. Na quarta-feira, o petróleo caiu mais de 5% e hoje volta a ceder, embora com menos força, o que permite algum ganho em Petrobras. Também na quarta, o Índice Bovespa fechou em alta de 0,17%, aos 113.607,45 pontos.
Também apesar do recuo do minério de ferro em Cingapura, tornando referência já que as negociações em Dalian seguem suspensas por causa de feriado na China, Vale (VALE3) subia em torno de 0,18%. Além disso, o que ajuda o Índice Bovespa são os papéis de grandes bancos, que avançam. O Itaú (ITUB4) sobe 9,88%, o Banco do Brasil (BBAS3) avança 0,53%, o Bradesco (BBDC4) tem alta de 0,46% e o Santander (SANB11) segue no positivo (1,88%)
“As ações de bancos refletem 100% a questão do JCP Juros sobre Capital Próprio”, diz André Luiz Rocha, operador de renda variável da Manchester Investimentos. O Ministério da Fazenda elaborou uma proposta intermediária ao fim do JCP. O instrumento é usado por grandes companhias para remunerar seus acionistas e o seu fim é motivo de temor por algumas empresas.
(Com Estadão Conteúdo)
Bolsas da Europa fecham majoritariamente em alta; aéreas se beneficiam de queda do petróleo
As bolsas da Europa fecharam na maior parte em alta nesta quinta-feira, 5, com a bolsa de Londres em alta levemente maior, diante de dia surpreendente marcado por volatilidade, enquanto juros dos Treasuries aliviam pressão sobre as bolsas.
Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,53%, aos 7.451,54 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,20%, aos 15070,22 pontos; em Paris, o CAC 40 ficou próximo da estabilidade pelo segundo dia consecutivo e subiu 0,02%, aos 6.998,25 pontos; em Milão o FTSE MIB ganhou 0,20%, aos 27.490,81 pontos; em Madri, o Ibex 35 teve alta de 0,67%, aos 9.164,10 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve ganhos de 0,67%, aos 5.863,42 pontos. As cotações são preliminares.
De acordo com Michael Hewson, analista-chefe do CMC Markets, o desempenho positivo do FTSE100 levemente acima dos pares se deve à alta no setor de consumos discricionários e do desempenho sólido das companhias aéreas, que se beneficiam da queda firme do petróleo. Na bolsa de Londres, easyJet subiu 3,65%, Wizz Air ganhou 3,43% e IAG teve alta de 2,41%.
(Com Estadão Conteúdo)
Índices de Nova York se mantêm em baixa, pesando no mau-humor do Ibovespa
- Dow Jones: -0,41% a 32.992 pontos
- S&P500: -0,54% a 4.240 pontos
- Nasdaq: -0,58% a 13.158 pontos
Galípolo afirma que inflação se mostra mais resiliente do que o previsto
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou nesta quinta-feira, 5, durante fórum em São Paulo, um cenário no Brasil que se repete em outras economias do mundo, no qual tanto a atividade econômica quanto a inflação exibem resiliência. Após falar das preocupações iniciais no mercado sobre a condução das pautas econômicas pelo governo, Galípolo lembrou que os juros futuros começaram a cair antes mesmo do ciclo de cortes da Selic, em decorrência tanto das medidas anunciadas no primeiro semestre, como o novo marco fiscal e a manutenção da meta de inflação, quanto de um cenário mais benigno da inflação doméstica.
Apesar disso, ele ponderou que a inflação se mostra mais persistente e resiliente do que era esperado inicialmente. Ele citou, em especial, a resiliência de indicadores como serviços subjacentes.
Durante fórum sobre fundos imobiliários realizado, em São Paulo, pelo GRI Club, Galípolo comentou que os economistas estão revendo variáveis não observáveis, como o hiato do produto, a taxa de juros neutra e o PIB potencial, na tentativa de entender as surpresas positivas com a atividade, que cresce acima do inicialmente previsto, e da inflação, cuja queda é maior do que se esperava.
Ele citou previsões de crescimento entre 2,8% e 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e a volta das captações de fundos, chamando a atenção para a notícia, publicada na quarta-feira, 4, pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), sobre a fila nas corretoras para colocação de ofertas.
Ao elencar as possíveis explicações às surpresas tanto de PIB quanto de inflação, o diretor de política monetária do BC apontou o impulso da supersafra, assim como a leitura de que as reformas realizadas nos últimos anos podem ter elevado o PIB potencial.
Galípolo observou que vários países em situação similar – com o mercado de trabalho aquecido e a inflação cedendo, embora com resiliência – estão buscando explicações mais domésticas para resultados parecidos com os do Brasil.
(Com Estadão Conteúdo)
Bancos se mantêm no positivo com Ibovespa em baixa
Índice tem apenas 15 papéis em alta nesta início de tarde. Bancos figuram na lista:
- Santander (SANB11): +1,65% a R$ 26,49
- Itaú (ITUB4): +0,88% a R$ 27,45
- Banco do Brasil (BBAS30: +0,56% a R$ 47,06
- Bradesco (BBDC4): +0,28% a R$ 14,41
CEO da Vibra (VBBR3) descarta risco de falta de diesel no Brasil; Ações caem
Ernesto Pousada, CEO da Vibra (VBBR3), afirmou, em entrevista ao Valor, que não vê risco de faltar diesel no Brasil. Ele disse que a companhia elevou a importação de combustíveis em relação ao que foi previsto no início do ano, dentro do planejamento para atender aos clientes.
Pousada ainda complementou dizendo que foi acertada a decisão de não importar diesel russo, em linha com critérios ESG.
Os papéis da Vibra (VBBR3) recuam 1,31% a R$ 18,78.
Petrorecôncavo (RECV3) anuncia aumento de capital; Ações recuam
A Petrorecôncavo (RECV3) informou que seu conselho de administração aprovou um aumento de capital social no total de R$ 490.455,44.
Com isso, foram emitidas 47.056 novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. O preço de emissão dos novos papéis foi de R$ 10,365 para 39.056 ações e de R$ 10,705 para 8.000 ações.
A Petrorecôncavo (RECV3) tem queda de 1,35% a R$ 19,07, em linha com a desvalorização do petróleo no mercado internacional.
Petrobras (PETR4) oscila e volta ao negativo, com -0,41%
Controlador do Pão de Açúcar (PCAR3) recebe prazo para pagamento de dívidas
O Tribunal de Paris concedeu ao Grupo Casino, controlador do Pão de Açúcar (PCAR3), um prazo de carência para pagamento de dívidas, que se estende até o fim do processo de conciliação com os credores.
Os papéis do Pão de Açúcar (PCAR3) caem 2,36%, a R$ 3,31.
Petrobras (PETR4) volta ao positivo, com +0,52% a R$ 32,80
Ibovespa perde os 113 mil pontos: queda é de 0,54%, aos 112.995 pontos
Gerdau (GGBR4) projeta CAPEX de R$ 11,9 milhões e expansão de R$ 4 bilhões do Ebitda; Ações caem
A Gerdau (GGBR4) projetou um CAPEX estratégico de R$ 11,9 milhões para os anos de 2021 a 2026, sendo que 27% desse valor já foi executado.
Além disso, a companhia estima um crescimento de R$ 4 bilhões do Ebitda anual entre 2021 e 2031, sendo que 15% desse valor já foi capturado.
Os papéis da Gerdau (GGBR4) recuam 0,61% a R$ 22,86.
Ibovespa renova mínima aos 113.103 pontos, em queda de 0,44%
Ibovespa vira para queda de 0,10%, a 113.432 pontos
Klabin (KLBN11) contrata empréstimo e recebe recomendação neutra; Papel cai
A Klabin (KLBN11) contratou um empréstimo de US$ 595 milhões com prazo de cinco anos, a fim de reforçar seu caixa.
O Itaú BBA mantém recomendação market perform, equivalente à neutra, para os papéis da companhia, com preço-alvo de R$ 24. Os analistas esperam uma queda no Ebitda da empresa no terceiro trimestre.
As units da Klabin (KLBN11) recuam 0,17%, a R$ 23,84.
Itaú BBA eleva recomendação dos bancos e elege Banco do Brasil (BBAS3) como favorito
O Itaú BBA elevou as ações do Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) para neutro e manteve Banco do Brasil (BBAS3) como favorito no setor. Para Nubank (ROXO34), a recomendação é outperform, equivalente à compra.
- Bradesco (BBDC4): +1,81% a R$ 14,63
- Santander (SANB11): +2,80% a R$ 26,79
- Banco do Brasil (BBAS3): +1,47% a R$ 47,48
- Nubank (ROXO34): -0,65% a R$ 6,08
Dólar à vista sobe 0,14% a R$ 5,1635
Índices de Nova York aceleram queda
Eletrobras (ELET3) anuncia resgate antecipado de notas comerciais; Papéis avançam
A Eletrobras (ELET3) anunciou o resgate antecipado de notas comerciais para o dia 13 de outubro, com valor de R$ 6,30 bilhões.
Além disso, a companhia anunciou os parâmetros de assunção de dívida para fins do cancelamento de registro da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF).
Os papéis ordinários da Eletrobras (ELET3) avançam 0,51% a R$ 35,58, enquanto os preferenciais (ELET6) têm alta de 0,33% a R$ 39,26.
Ibovespa sobe 0,66% e renova máxima aos 114.359 pontos
Vale (VALE3) acelera alta para 0,80%, a R$ 66,38
Ibovespa renova máxima aos 114.186 pontos, alta de 0,51%
MPF cobra R$ 20 milhões da CSN Mineração (CMIN3); Ação sobe
O Ministério Público Federal cobra R$ 20 milhões de indenização à CSN Mineração (CMIN3) por danos morais coletivos ambientais. O órgão peticionou uma ação civil pública na Justiça Federal e defende que o montante seja revertido para o Fundo Nacional do Meio Ambiente.
No âmbito do processo, foi solicitado o bloqueio, na Agência Nacional de Mineração (ANM), dos direitos associados ao processo minerário da área onde foi localizada a barragem de rejeitos Casa de Pedra, em Congonhas (MG).
Os papéis da CSN Mineração (CMIN3) sobem 0,21% a R$ 4,67.
Gol (GOLL4) tem a maior alta do índice; 3R Petroleum (RRRP3) é a ação que mais cai
Maiores altas do Ibovespa
Gol (GOLL4): 4,97% R$ 6,54
Azul (AZUL4): 4,75% R$ 13,88
CVC (CVCB3): 2,72% R$ 2,64
Santander (SANB11): 2,46% R$ 26,70
IRB (IRBR3): 2,04% R$ 43,09
Maiores quedas do Ibovespa
3R Petroleum (RRRP3): 1,36% R$ 29,04
Marfrig (MRFG3): 1,01% R$ 6,84
MRV (MRVE3): 0,95% R$ 9,34
Prio (PRIO3): 1,03% R$ 43,45
São Martinho (SMTO3): 0,90% R$ 37,33
Oi (OIBR3) tem alta de 17,24%; Empresa receberá R$ 821,4 milhões
A Oi (OIBR3) fechou um acordo com Tim, Claro e Vivo sobre preço de venda de ativos móveis e, com isso, receberá R$ 821,4 milhões.
Os papéis da companhia avançam 17,24% a R$ 0,68.
Ibovespa renova máxima aos 114.113 pontos, alta de 0,45%
Vale (VALE3) passa a subir 0,12%, Petrobras (PETR4) vira pra alta de 0,06%
Índices de Nova York abrem a sessão em queda
- Dow Jones: -0,13% a 33.086 pontos
- S&P500: -0,04% a 4.261 pontos
- Nasdaq: -0,04% a 13.230 pontos
Petrobras (PETR4) cai 0,52%, Vale (VALE3) recua 0,15%
Fora dos leilões, Ibovespa tem leve alta de 0,02% a 113.630 pontos
Após tombar na véspera, petróleo segue trajetória de queda
- Petróleo WTI: -1,48% a US$ 82,98
- Petróleo Brent: -1,34% a US$ 84,66
Vale (VALE3) inicia a sessão com alta de 0,18%; Petrobras (PETR4) cai 0,74%
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem abaixo do consenso
Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos avançaram 2 mil, na semana encerrada no dia 30 de setembro, a 207 mil, informou nesta quinta-feira, 5, o Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pela FactSet previam 212,5 mil. O dado da semana anterior foi revisado, de 204 mil antes informado a 205 mil. Já os pedidos de auxílio-desemprego continuados tiveram queda de 1 mil, a 1,664 milhão.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa abre em queda de 0,01% a 113.595 pontos, ainda com papéis em leilão
Juros futuros operam ao redor da estabilidade
Os juros futuros operam ao redor da estabilidade e com pouca liquidez, em meio ao avanço do dólar ante o real, mas recuo dos rendimentos dos Treasuries de 2 e 10 anos num dia de agenda fraca.
No foco ficam o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o leilão do Tesouro de LTN e NTN-F (11h). Às 9h12 desta quinta-feira (5) a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 cedia para 10,945%, de 10,972%, e o para janeiro de 2027 marcava 11,075%, de 11,087% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2029 estava em 11,580%, de 11,571%.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa futuro abre esta quinta (5) em alta de 0,09%, mas vira para queda em seguida
O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira e em alta de 0,09%, aos 113.885 pontos. Contudo, o índice passa a operar em queda de 0,07%, aos 113.695 pontos
Já o dólar futuro começou o dia em alta de 0,39%, cotado a R$ 5,193.
Qual é a agenda econômica e financeira nesta quinta-feira (5)?
Confira o que vai rolar hoje na agenda econômica e financeira hoje:
- 09h00: Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala no Fórum Nacional de Controle (TCU);
- 09h00: O diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo (BC); fala em fórum de fundos imobiliários;
- 09h30: Nos EUA, divulgação da balança comercial de agosto;
- 09h30: Também nos EUA, divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego da semana até 30/09;
- 13h15: Michael Barr, vice de supervisão do Fed, discursa sobre risco cibernético no setor bancário.
Bolsas europeias operam em direções opostas nesta quinta-feira (5)
As principais bolsas europeias começaram em dia em alta, mas passaram a operar mistas á espera de novas falas dos direigentes do Fed, o Banco Central dos EUA, ainda hoje.
Confira como operavam os principais índices europeus por volta das 7h (horário de Brasília):
- FTSE100 (Londres): +0,35%
- DAX (Frankfurt): -0,11%
- CAC 40 (Paris): -0,15%
- Ibex 35 (Madrid): +0,20%
- Stoxx 600 (Europa): +0,21%
Bolsas asiáticas fecham em alta nesta quinta-feira (5)
As principais bolsas asiáticas – com exceção da China continental que continua no feriado prolongado – fecharam as negociações desta quinta-feira em alta. Os índices seguiram os mercados de Nova York e Europa, que tiveram uma régua ontem no avanço dos Treasuries.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio): +1,80%
- Hang Seng (Hong Kong): +0,10%
- Taiex (Taiwan): +1,11%
- Kospi (Coreia): -0,09%
- Xangai (China): feriado
- Shenzhen (China): feriado