Marfrig (MRFG3): capital social supera R$ 10,49 bilhões e número de ações cresce 45%
O conselho de administração da Marfrig (MRFG3) aprovou a homologação do aumento do seu capital social, conforme divulgado pela empresa nesta sexta-feira (30).
Esse aumento de capital da Marfrig foi realizado dentro do limite do capital autorizado, por meio da emissão de ações ordinárias, escriturais, nominativas e sem valor nominal, usadas para subscrição privada.
Na oferta referente ao aumento de capital, foram subscritas e integralizadas 300 milhões de ações, com o preço de emissão de R$ 7,21, totalizando R$ 2,163 bilhões. O valor foi destinado à conta de capital social da empresa.
Com a homologação total do aumento de capital, o capital social da Marfrig sai de R$ 8,328 bilhões para R$ 10,49 bilhões, com crescimento de 25,97%.
Já o número de ações da Marfrig passou de 660 milhões para 960 milhões, ou seja, um aumento de 45%. O início da negociação das ações vai acontecer a partir de 2 de outubro de 2023.
Marfrig passa a deter 40% das ações da BRF (BRFS3)
A BRF (BRFS3) divulgou na última segunda-feira (25) que a Marfrig passou a deter quase 673,88 milhões de ações da proprietária da Sadia e Perdigão, considerando as ações ordinárias e ADRs.
Com esse aumento de participação da Marfrig, ela passa a deter 40,0529% do total de ações da BRF.
A Marfrig ainda destacou que a compra não tem o intuito de mudar a atual composição do controle ou a estrutura administrativa atual da BRF, mas visa incrementar sua participação acionária na empresa.
“Não foram celebrados, pela Marfrig, quaisquer contratos ou acordos que regulam o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela companhia”, concluiu.
Ações da Marfrig
As ações da Marfrig encerraram a sessão desta sexta-feira (29) em alta de 0,71%, a R$ 7,13. O desempenho semanal foi positivo em 1,28%, apresentando uma recuperação parcial das duas quedas semanais seguidas de antes.
Cotação MRFG3
Por fim, os papéis da Marfrig tiveram queda de 3,78% em setembro, o que representa a primeira baixa mensal da companhia desde abril. De maio a agosto, foram quatro meses de valorizações consecutivas.