Dólar encerra em alta de 0,58%, cotado em R$ 4,24

O dólar encerrou, nesta sexta-feira (29), em alta de 0,581%, negociado a R$ 4,2405 na venda. A cotação registrada no fechamento do mercado foi a máxima do dia. A mínima foi de R$ 4,1950, às 9h20.

A variação positiva do dólar ocorreu em meio ao anúncio que o Banco Central (BC) fará novos leilões da moeda norte-americana. Além disso, o mercado foi movimentado pela divulgação de novos dados sobre o desemprego no Brasil.

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A cotação da moeda norte-americana também foi influenciada pela remoção das restrições temporárias ao fornecimento de carne bovina brasileira para a Rússia.

Venda de dólares

Após leiloar US$ 34,4 bilhões das reservas do Brasil, o Banco Central (BC) anunciou novos leilões. Sem influenciar no câmbio, os leilões não tem relação com as intervenções que o BC tem feito nesta semana para segurar a dispara do dólar.

Saiba mais: BC anuncia venda de US$ 7,5 bilhões das reservas em dezembro

A venda direta da moeda norte-americana oriunda das reservas do País representa um novo modelo de intervenção cambial que reflete na política fiscal, reduzindo os juros da dívida pública e ajudando a conter o endividamento governamental em momentos de dólar alto.

Os valores serão utilizados para rolar (renovar) contratos de swap cambial tradicional (venda de dólares no mercado futuro) que vencem em fevereiro.

Desemprego no Brasil

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego do Brasil foi para 11,6%. Dessa forma, 12,4 milhões de pessoas permanecem desempregadas.

Saiba mais: Desemprego vai a 11,6%, atingindo 12,4 milhões, segundo IBGE

Essa é a primeira queda na série trimestral desde o trimestre encerrado em junho. Em julho, o indicador estava em 11,8%. No período trimestral encerrado em outubro de 2018, a taxa foi de 11,7%.

Embora tenha sido apresentada a redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre que vai de maio a julho, o IBGE entende que a taxa de desemprego segue estatisticamente estável.

Rússia retira restrições a JBS e Minerva

O órgão de controle de segurança agrícola da Rússia declarou que removeu restrições temporárias ao fornecimento de carne bovina de duas fábricas do Brasil, uma delas operada pela JBS (JBSS3) e outra pela Minerva (BEEF3).

Saiba mais: Rússia retira restrições a fábricas da JBS e Minerva, diz órgão regulador

O órgão Rosselkhoznadzor impôs restrições temporárias de carne suína e bovina do Brasil em dezembro de 2017, após ter encontrado um aditivo alimentar chamado ractopamina em algumas cargas das duas empresas brasileiras.

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Após o achado, o governo russo permitiu que alguns fornecedores brasileiros retomassem suas vendas. Contudo, algumas fábricas, como as administradas pela JBS e Minerva, tiveram que permanecer restritas.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira, o dólar encerrou em queda de 1% cotado a R$ 4,2160.

Giovanna Oliveira

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