Apple (AAPL34): Vendedores na França fazem greve no dia de lançamento do iPhone 15

As lojas francesas da Apple (AAPL34) estão diante de um desafio nesta sexta-feira (22), dia do início das vendas do novo iPhone 15. Dezenas de trabalhadores estão na frente das lojas em Paris e demais cidades na França, em uma mobilização pacífica.

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A greve nacional dos funcionários da Apple (AAPL34) vem após uma série de mobilizações dos funcionários, reivindicando melhores condições de trabalho e um salário com reajuste acima da inflação.

“Em meia jornada, apenas nessa loja da Opéra (em Paris), a Apple vai gerar o dinheiro que nós estamos pedimos para toda a França”, falou um dos grevistas ao jornal francês Le Monde.

Enquanto isso, filas nas principais lojas da Apple na França se formam com clientes ansiosos para adquirir o novo iPhone 15, comercializado por 969 euros (aproximadamente R$ 5.080, na cotação atual). A greve acontece sem interromper as vendas nas 20 unidades de lojas Apple no país.

“Não estamos aqui para impedir as vendas dos iPhones, mas para ter um salário decente”, falou o delegado sindical Renaud Chateauroux, à agência de notícias AFP. “A direção propôs um aumento de 4,5% neste verão, que está bem abaixo do custo de vida e da inflação. Nós estamos pedindo por 7% e o descongelamento dos recrutamentos. Nós perdemos 400 postos de trabalho desde o começo do ano e não estamos com menos clientes”, completou.

“Nós sempre somos quem fazem a riqueza para a Apple e acredito que nós merecemos um tratamento mais honrável do que este que recebemos atualmente” declarou Anais Durel, uma jovem de 36 anos que trabalha na Apple há 10 anos, à Reuters.

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Outros países na Europa também podem adotar greve da Apple

Além disso, em Barcelona, na Espanha, uma fila de 250 pessoas fazem fila para comprar o novo celular na única loja da cidade, enquanto os funcionários espanhóis se preparam para unirem-se aos franceses. Entretanto, os sindicatos do país não aceitaram se juntar à greve.

O delegado sindical Chateauroux também afirmou que os grevistas franceses estavam lá pelos “colegas do Reino Unido, Japão, Espanha, Itália e Austrália, que não podem falar.”

Os sindicatos da Apple (CGT, Unsa, CFDT e Cidre-CFTC) também preveem continuar a mobilização neste sábado (23).

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Camila Paim

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