Governo pretende arrecadar 20% do PIB em impostos, diz secretário
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa, afirmou que o governo pretende voltar a arrecadar cerca de 20% do Produto Interno Bruno (PIB) em impostos.
Segundo o secretário, o governo federal pretende diminuir a atuação do Estado para simplificar o sistema tributário. Atualmente, a arrecadação em impostos corresponde a 35% do PIB do País.
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De acordo com Costa, os países que possuem a mesma faixa de renda do Brasil arrecadam, em média, 22% do PIB com tributos. “Só arrecadamos isso pela voracidade, ingerência e arbitrariedade”, afirmou o secretário.
Ademais, o secretário afirmou que a identificação do custo Brasil, que equivale a 22% da economia brasileira (R$ 1,5 trilhão), é uma forma de melhorar o ambiente de negócios no País.
Doing Business
A declaração do secretário ocorreu durante um evento na na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na reunião, o governo assinou um termo com a federação para contribuir para a melhora do País no ranking “Doing Business“.
Atualmente, o País ocupa a 124ª posição na lista. Costa afirmou que o governo pretende fazer com que o Brasil fique entre as 50 primeiras posições até 2022.
“Não gosto de falar de metas intermediárias, porque o timing político das coisas muitas vezes varia. Às vezes a gente acha que vem esse mês, e fica para o ano que vem. O nosso compromisso é estar entre os 50 primeiros até 2022″, afirmou o secretário.
Reformas administrativa e tributária
O secretário falou sobre a reforma administrativa, que inicialmente seria apresentada neste ano. Segundo Costa, o governo trabalha para fazer as mudanças necessárias para melhorar o País de forma rápida.
“Só que, muitas vezes, são tantas reformas, tantas esferas em que precisamos trabalhar, que não há tempo hábil para isso”, disse o secretário.
Além disso, Costa afirmou que a reforma tributária será voltada para a simplificação. Segundo o secretário, tanto a proposta que será enviada pelo governo quanto as que já tramitam no Congresso buscam descomplicar o sistema tributário.
“Estamos convencidos de que, qualquer uma que seja no final a reforma escolhida pelo Parlamento, teremos uma evolução muito grande em redução de burocracia e de carga sobre quem produz”, afirmou Costa sobre a reforma nos impostos no País.