Ibovespa fecha em alta após Fed; Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e bancos sobem; Aéreas decolam e Pão de Açúcar (PCAR3) tem a maior queda
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (20) em alta de 0,72% aos 118.695,32 pontos, após oscilar entre mínima de 117.846,51 e máxima de 119.615,70. O volume financeiro do dia foi de R$ 20 bilhões.
Por aqui, o mercado brasileiro operou na expectativa pela decisão do Copom, o comitê de política monetária do Banco Central, que deve optar por um corte de 50 pontos-base na taxa selic, referência de juros para a economia brasileira. A decisão está marcada para as 18h30 de hoje.
Além disso, o dia ficou marcado principalmente pela decisão de juros nos Estados Unidos. O Federal Reserve, banco central norte-americano, manteve a taxa dos Fed Funds inalterada, no intervalo entre 5,25% e 5,50%. Apesar disso, a autarquia sinalizou a possibilidade de novas altas ainda este ano, além de manter uma política monetária mais apertada do que o esperado para o ano que vem. Assim, os índices por lá firmaram o viés negativo na reta final da sessão e fecharam no vermelho.
- Dow Jones: -0,22% a 34.440,88 pontos
- S&P500: -0,94% a 4.402,25 pontos
- Nasdaq: -1,53% a 13.469,13 pontos
O dólar à vista fechou em alta de 0,15%, a R$ 4,8802, após oscilar entre R$ 4,8434 e R$ 4,8807.
“O mercado doméstico espera um corte de 0,50% na taxa Selic e aguarda o comunicado do Copom. Hoje tivemos também a alta de 0,34% no IGP-M, fortalecendo a expectativa de que uma queda maior nos juros só aconteça em 2024. O Ibovespa arrefeceu a alta com o discurso mais hawkish de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, mas a manutenção de juros por lá já era prevista”, analisa Lucas Almeida, sócio da AVG Capital.
Entre as commodities, o minério de ferro voltou a subir na China, impulsionando a ação da Vale (VALE3), que fechou em alta de 0,87% a R$ 69,45. O desempenho foi semelhante em relação aos pares: Gerdau (GGBR4), +1,18% a R$ 24,88; CSN (CSNA3), +0,16% a R$ 12,43 e Usiminas (USIM5), +0,15% a R$ 6,76.
Já o petróleo teve um dia de baixa, o que não impediu o avanço dos papéis da Petrobras. Petrobras ON (PETR3) avançou 0,21% a R$ 37,44 e Petrobras PN (PETR4) teve alta de 0,23% a R$ 34,29.
Entre os bancos, cenário também positivo: Itaú (ITUB4), +1,69% a R$27,62; Santander (SANB11), +1,10% a R$ 26,56; Banco do Brasil (BBAS3), +0,89% a R$ 47,70 e Bradesco (BBDC4), +0,41% a R$ 14,81.
“A empresa de energia 2W Ecobank estuda fazer um IPO e engajou Itaú BBA, BTG Pactual e Santander. Além disso, o cenário de queda de juros traz otimismo para o setor bancário”, afirma Almeida.
A principal alta do Ibovespa hoje ficou com a Azul (AZUL4), +11,68% a R$ 15,11, após o Goldman Sachs elevar a recomendação para os papéis da companhia de “neutra” para “compra”. Logo atrás, ficaram outras duas companhias do setor de turismo: CVC (CVCB3), +7,62% a R$ 2,40 e Gol (GOLL4), +6,09% a R$6,79.
Na ponta negativa, Pão de Açúcar (PCAR3) liderou as perdas, com -5,93% a R$ 3,81, seguido por Braskem (BRKM5), que teve suas ações rebaixadas de “compra” para “neutra” pelo BTG Pactual, com -4,12% a R$ 22,13. Petrorecôncavo (RECV3), -2,38% a R$ 21,77, fechou o top 3 dos recuos.
“O Pão de Açúcar caiu refletindo relatório do Bank of America, que reduziu o preço-alvo para o papel em 76,6%, para R$3,50. O banco apontou preocupações com os custos elevados, perda de escala e pressão da concorrência após o spin-off do Grupo Êxito. Além disso, foi mencionado que o GPA está se desfazendo de ativos como parte de um esforço para evitar a falência e desalavancar”, completa Almeida.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Dólar à vista fecha em alta de 0,15%, a R$ 4,8802
Índices de Nova York fecham em queda após Fomc
- Dow Jones: -0,22% a 34.440,88 pontos
- S&P500: -0,94% a 4.402,25 pontos
- Nasdaq: -1,53% a 13.469,13 pontos
Ibovespa fecha em alta preliminar de 0,86%, aos 118.864 pontos
Petróleo fecha em queda após Fed manter juros, mas sinalizar chance de novo aumento
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta, 20, aprofundando as perdas após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que sinalizou que o ciclo de aperto das taxas de juros pode ainda não ter acabado, enquanto as projeções traçadas para 2024 sugerem um alívio mais brando. O BC americano manteve a taxa de juros inalterada na faixa entre 5,25% e 5,5% no encontro de hoje.
O contrato do barril do WTI para novembro fechou em baixa 0,91%, a US$ 89,66 na New York Mercantile Exchange (Nymex). O contrato do Brent para igual mês perdeu 0,86%, a US$ 93,53, na Intercontinental Exchange (ICE).
Mais cedo, os contratos cederam após uma reação instável aos dados que mostraram queda acima da esperada dos estoques de petróleo nos Estados Unidos. O movimento se intensificou após a decisão do Fed, que manteve juros, mas mostrou expectativa de 12 dirigigentes de mais uma elevação este ano no gráfico de pontos.
Também nos radar, os EUA recuaram em algumas ações destinadas a impedir os embarques de petróleo do Irã enquanto Washington e Teerã conduziam negociações que levaram à libertação de cinco americanos na segunda-feira, de acordo com atuais e ex-funcionários dos EUA.
(Com Estadão Conteúdo)
Curva de juros futuros fecha com quedas nos vencimentos curtos, médios e longos
- Taxa DI para jan/25: -1,5 ponto-base a 10,48%
- Taxa DI para jan/27: -6,5 pontos-base a 10,38%
- Taxa DI para jan/31: -8 pontos-base a 11,22%
Dólar futuro passa a subir 0,05%, a R$ 4,879
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) se mantêm em alta na reta final do pregão
- Vale (VALE3): +1,10% a R$ 69,61
- Petrobras ON (PETR3): +0,48% a R$ 37,54
- Petrobras PN (PETR4): +0,70% a R$ 34,45
13 dirigentes do Fed esperam cortes de juros até o fim de 2024
Dentre os 19 dirigentes presentes na reunião desta semana do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed), 13 esperam que os juros básicos cheguem ao fim de 2024 em um nível menor que o atual, de 5,25% a 5,50%.
Do total, quatro autoridades esperam taxa básica entre 5% e 5,25% no fim do ano que vem, mais quatro veem juros entre 5,25% e 5,50%, três projetam a faixa entre 4,50% e 4,75% e dois, em 4,25% e 4,50%. Enquanto isso, seis dirigentes preveem juro igual ou maior que o patamar atual.
A maioria vê uma alta de 25 pontos-base ainda neste ano. Doze dirigentes esperam que a taxa terminal de 2023 fique na faixa de 5,50% a 5,75%, enquanto sete preveem que o juro seja mantido no nível atual até o fim do ano.
Para o fim de 2025, nove dos dirigentes projetam juro entre 3% e 4%. Outros cinco estimam que a taxa terminal fique entre 4% e 5%. Mais três visualizam entre 5% e 5,75%, e dois, entre 5,50% e 3%.
Já ao fim de 2026, 11 dos dirigentes veem juro entre 2% e 3%. Os demais esperam que fique entre 3% e 5%. No longo prazo, 14 esperam que a taxa básica fique entre 2,25% e 2,75%. Quatro visualizam entre 3% e 3,75%.
(Com Estadão Conteúdo)
Fed revisa em alta projeção dos fed funds em 2024 e 2025 no gráfico de pontos
O Federal Reserve elevou as projeções para a taxa básica de juros dos Fed Funds em 2024 e 2025, em seu gráfico de pontos (“dot plot”), em relação aos patamares indicados no documento anterior, de junho.
Para 2024, a taxa mediana dos Fed Funds foi revisada para 5,1%, ante 4,6% em junho, e também foi ajustada para cima em 2025, de 3,4% para 3,9%. O Fed espera uma tendência central para a taxa em 2024 entre 4,6% e 5,4%, ante 4,4% e 5,1% anteriormente. Para 2025, a tendência central esperada é de 3,4% a 4,9%, ante 2,9% a 4,1% anteriormente.
O Fed manteve a projeção para a taxa mediana de juros em 2023 em 5,6% em seu relatório chamado gráfico de pontos, mesmo patamar de junho. A tendência central para a taxa foi mantida entre 5,4% e 5,6%.
(Com Estadão Conteúdo)
Fed: mediana das projeções de PCE para 2023 sobe de 3,2% em junho a 3,3% em setembro
A mediana das projeções do Federal Reserve (Fed) para a inflação dos Estados Unidos medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu em 2023 e em 2025, mas se manteve em 2024, em comparação com as projeções realizadas em junho, de acordo com as projeções atualizadas publicadas há pouco pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).
Para 2023, a mediana subiu de 3,2% para 3,3%, enquanto a de 2024 se manteve em 2,5%. Em 2025, avançou de 2,1% para 2,2%. O Fed também colocou pela primeira vez a projeção para 2026, quando a inflação medida pelo PCE alcançará a meta de 2%, na projeção. No longo prazo, a expectativa também é de 2,0%, justamente a meta do Fed.
Com relação ao núcleo da inflação nos EUA, para 20223, a mediana para avanço do PCE caiu de 3,9% em junho para 3,7% em setembro, enquanto a de 2024 se manteve em 2,6%. No novo relatório, a medida de 2025, entretanto, subiu de 2,2% para 2,3%. Também aparecendo pela primeira vez, a projeção de 2026 é que o núcleo esteja em 2,0%.
(Com Estadão Conteúdo)
Petróleo opera em queda nesta tarde
- Petróleo WTI: -0,98% a US$ 89,61 o barril
- Petróleo Brent: -0,83% a US$ 93,53 o barril
Jerome Powell diz que manutenção dos juros não significa que Fed atingiu nível procurado
Em coletiva de imprensa realizada após a decisão do Fomc, presidente do banco central norte-americano afirmou que a política monetária poderá ser ajustada conforme o apropriado, e que a autarquia fará tudo o que por possível para atingir as metas.
Ibovespa renova máxima aos 119.615 pontos, subindo 1,50%
Azul (AZUL4) segue liderando o Ibovespa; Braskem (BRKM5) tem a principal queda
Maiores altas:
Azul (AZUL4): 12,56% R$ 15,22
Gol (GOLL4): +7,97% R$ 6,91
CVC (CVCB3): 7,17% R$2,38
Natura (NTCO3): 5,90% R$ 16,15
MRV (MRVE3): 4,48% R$ 11,65
Maiores quedas:
Braskem (BRKM5): 4,33% R$ 22,09
Pão de Açúcar (PCAR3): 3,95% R$ 3,89
São Martinho (SMTO3): 2,04% R$ 39,76
Marfrig (MRFG3): 1,35% R$ 7,32
Raízen (RAIZ4): 1,28% R$ 3,85
Índices de Nova York seguem mistos após a decisão do Fomc; S&P500 passa ao negativo
- Dow Jones: +0,40% a 34.657 pontos
- S&P500: -0,06% a 4.441 pontos
- Nasdaq: -0,37% a 13.627 pontos
Federal Reserve projeta novo aumento de juros até o final de 2023
Apesar da manutenção do atual patamar dos juros, o Federal Reserve endureceu a sua postura no comunicado, projetando um novo aumento da taxa até o final de 2023, e a continuidade de uma política monetária mais apertada do que o esperado no ano que vem.
A autarquia ainda veem a taxa Fed Funds atingindo o pico deste ano na faixa entre 5,50% a 5,75%. Ou seja, 25 pontos-base acima do atual patamar.
Dólar à vista arrefece queda para 0,08% a R$ 4,8634 após decisão do Fomc
Federal Reserve afirma que inflação permanece elevada e desemprego baixo
Em comunicado, autoridade monetária dos Estados Unidos afirma que o sistema bancário do país está sólido e resiliente, e que o aperto em condições de crédito pode pesar sobre a atividade, contratações e preços.
Autarquia afirma também que permanece altamente atento aos riscos inflacionários e fortemente comprometido com a meta de inflação.
Treasury yield de dois anos passa a subir 3,7 pontos-base a 5,131%; título de dez anos arrefece queda para 0,08 pontos-base, a 4,353%
Em decisão unânime, Fomc mantém taxa Fed Funds inalterada no intervalo entre 5,25% e 5,50%
Índices de Nova York operam mistos à espera do Fomc
- Dow Jones: +0,57% a 34.714 pontos
- S&P500: +0,18% a 4.452 pontos
- Nasdaq: -0,14% a 15.168 pontos
Dólar à vista cai 0,31% a R$ 4,85310; Dólar futuro recua 0,36% a R$ 4,859
Logo mais, às 15h, Federal Reserve divulga sua decisão sobre a taxa básica de juros norte-americana
Na sequência, o presidente da autarquia, Jerome Powell, realiza declaração e responde às perguntas dos repórteres.
Reunião do Copom foi retomada às 14h33, informa Banco Central
Presidente Lula realiza encontro com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos
Lula e Biden conversam, majoritariamente, sobre pautas climáticas e trabalhistas. Entre os destaques, presidente brasileiro diz esperar que a relação com os Estados Unidos seja aperfeiçoada.
Renato Franklin, CEO das Casas Bahia (BHIA3), comenta sobre follow-on da companhia
Diretor-presidente afirmou que a oferta subsequente coloca dinheiro na companhia em momento que minimiza o risco. No entanto, ele admite que não há transação que resolva a percepção que o mercado tem sobre as Casas Bahia. Além disso, Franklin afirmou que a companhia economizará R$ 200 milhões por ano com readequação da publicidade.
Dólar à vista cai 0,36% a R$ 4,85; Dólar futuro recua 0,43% a R$ 4,855
Bolsas da Europa fecham em alta após CPI britânico levantar possibilidade de pausa do BoE
As bolsas da Europa subiram nesta quarta-feira, 20, após a inesperada desaceleração da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ampliar a possibilidade de uma pausa no ciclo de aumento de juros na decisão do Banco da Inglaterra (BoE) na quinta-feira, 21.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,93%, aos 7.731,65 pontos; em Frankfurt, o DAX subiu 0,75%, aos 15.781,59 pontos; em Paris, o CAC 40 subiu 0,67%, aos 7.330,79 pontos; em Milão o FTSE MIB subiu 1,64%, aos 29.229,30 pontos; em Madri, o Ibex 35 teve ganhos de 1,35% aos 9.654,70 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 cresceu 0,55% aos 6.188,27 pontos. As cotações são preliminares.
Nesta quarta, o ONS, órgão de estatísticas britânico, informou que o CPI do Reino Unido desacelerou a 6,7% em agosto, ante 6,8% em julho.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa amplia alta, aos 119 mil pontos; veja principais ganhos e baixas do Ibovespa hoje
O Ibovespa sobe à máxima do dia, anotando 1,19%, aos 119.369 pontos. A Azul (AZUL4) lidera as altas do Ibovespa no Intradia, subindo 12,64% após recomendação do Goldman Sachs para compra dos papéis. A Braskem (BRKM5) é a principal queda do Ibovespa hoje. Veja as quem sobe mais e quem perde na Bolsa às 14h:
Maiores altas do Ibovespa
Azul (AZUL4) R$ 15,20 12,34%
CVC (CVCB3) R$ 2,41 8,07%
Gol (GOLL4) R$ 6,91 7 ,97%
Natura (NTCO3) R$ 16,28 6,75%
Vamos (VAMO3) R$ 10,38 4,32%
Principais quedas do Ibovespa
Braskem (BRKM5) R$ 21,98 -4,77%
Pão de Açúcar (PCAR3) R$ 3,92 -3,21%
São Martinho (SMTO3) R$ 39,90 -1,70%
Carrefour (CRFB3) R$ 9,23 -1,60%
Raízen (RAIZ4) R$ 3,84 -1,54%
Manter nível atual dos juros é coerente com meta de inflação em 2%, diz membro do BCE
Dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Pablo Hernández de Cos afirmou que ainda há incerteza “elevada” sobre a economia e a inflação, em quadro ainda muito condicionado a fatores “difíceis de antecipar”, como a guerra na Ucrânia. Em texto no blog do BC da Espanha, que ele preside, a autoridade apontou que o nível atual dos juros do Banco Central Europeu (BCE) “caso se mantenha por um período suficientemente longo, seria coerente com alcançar nossa meta de inflação de 2%”.
Hernández de Cos disse que esta também é a visão majoritária atual de analistas e dos mercados financeiros.
Ele comentou que a política monetária está sendo transmitida, mas acrescentou que parte “significativa” da transmissão dela ainda será realizada. E também mencionou a estagnação na economia da zona do euro no primeiro semestre, com uma debilidade que se estende pelo terceiro trimestre a todos os setores da economia, embora o emprego tenha se mantido em nível vigoroso.
(Com Estadão Conteúdo)
Commodities ajudam Ibovespa, à espera do Fed e do Copom
Após abertura em alta discreta, o Ibovespa acelerou a velocidade na manhã desta quarta-feira, 20, indo em direção aos 119 mil pontos. A valorização é puxada principalmente pelas ações de primeira linha, como Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e de grandes bancos. Ao mesmo tempo, os rendimentos dos títulos americanos caem, influenciando os juros futuros e o dólar.
“Sobe em função da queda dos Treasuries, do dólar e dos juros futuros. Os mercados estão à espera do comunicado do Fed”, diz Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.
Na terça, o Índice Bovespa caiu 0,37%, aos 117.845,78 pontos, em dia de alta do dólar e principalmente dos juros futuros longos.
Após cair, o petróleo mirava alta em Nova York, movimento seguido pelas ações da Petrobras, que informou que realizará o pagamento da segunda parcela da remuneração aos acionistas referentes ao primeiro trimestre de 2023 nesta quarta-feira. O minério fechou em alta de 0,46% em Dalian, mesmo após a China manter suas taxas de juros. A valorização beneficia as ações do setor na B3.
Mais do que focar nas decisões de política monetária dos Estados Unidos (15 horas) e do Comitê de Política Monetária (Copom), no início da noite, os investidores esperam sinais sobre os próximos passos dos juros nos respectivos comunicados.
(Com Estadão Conteúdo)
Gripe Aviária: Ministério da Agricultura confirma suspensão do Japão a frango de MS
O Ministério da Agricultura confirmou a suspensão temporária do Japão sobre a importação de produtos avícolas de Mato Grosso do Sul. A decisão foi tomada após a detecção de um caso de gripe aviária em criação doméstica na cidade de Bonito (MS).
Em nota à imprensa, a pasta disse que foi notificada na terça-feira (19) pelas autoridades japonesas sobre o embargo temporário em relação a ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos do Estado por conta do caso de gripe aviária.
“A comercialização com os demais estados continua normalmente”, esclareceu o ministério, em nota.
A medida foi informada pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAF) em comunicado de imprensa divulgado às 11 horas da terça-feira (19). No comunicado, o governo japonês diz que a suspensão foi adotada como medida “para evitar a entrada da doença” no país.
Segundo o Ministério da Agricultura, até o momento não há nenhum foco da doença confirmado em plantel comercial no País.
“Desta forma, o país segue com status livre de gripe aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)”, concluiu a pasta na nota.
(Com Estadão Conteúdo)
Estoques de petróleo dos EUA caem 2,136 milhões de barris, mostra DoE
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 2,136 milhões de barris, a 418,456 milhões de barris, informou nesta quarta-feira, 20, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), na semana encerrada no dia 15 de setembro. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam recuo de 1,0 milhão de barris.
Os estoques de gasolina caíram 831 mil barris, a 219,476 barris, segundo o DoE, quando analistas esperavam alta de 500 mil barris. Os estoques de destilados, por sua vez, tiveram baixa de 2,867 milhões de barris, a 119,66 milhões de barris, quando se esperava queda de 200 mil barris.
Os estoques de petróleo em Cushing, por sua vez, caíram 2,064 milhões de barris, a 22,901 milhões de barris. Já a taxa de utilização das refinarias recuou de 93,7% na semana anterior a 91,9% na mais recente, quando analistas projetavam 93,1%.
A produção média diária de petróleo dos EUA se manteve em 12,9 milhões, informou ainda o DoE.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa acelera alta para 1,14%, aos 119.354 pontos
Varejistas operam no campo positivo, em linha com queda na curva de juros; Assaí (ASAI3) e Pão de Açúcar (PCAR3) vão na contramão
- Casas Bahia (BHIA3): +4% a R$ 0,78%
- Petz (PETZ3): +2,26% a R$ 5,43
- Grupo Soma (SOMA3): +2,21% a R$ 7,39
- Lojas Renner (LREN3): +0,96% a R$ 14,73
- Magazine Luiza (MGLU3): +0,79% a R$ 2,54
- Carrefour (CFBR3): +0,53% a R$9,43
- Arezzo (ARZZ3): +0,22% a R$69,55
- Assaí (ASAI3): -0,25% a R$ 12,03
- Pão de Açúcar (PCAR3): -2,47% a R$ 3,95
Companhias ligadas ao minério avançam na sessão
O minério de ferro voltou a fechar em alta na China, impulsionado o desempenho das empresas ligadas à commodity:
- CSN Mineração (CMIN3): +3,36% a R$ 4,61
- Gerdau (GGBR4): +2,24% a R$ 25,15
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): +1,83% a R$ 11,69
- Usiminas (USIM5): +1,04% a R$ 6,82
- Vale (VALE3): +0,87% a R$ 69,45
- CSN (CSNA3): +0,40% a R$ 12,46
Ibovespa sobe aos 119 mil pontos com NY e setor de commodities, em dia de Copom e Fed
Após abertura em alta discreta, o Ibovespa acelerou a velocidade na manhã desta quarta-feira, 20, indo em direção aos 119 mil pontos. A valorização é puxada principalmente pelas ações de primeira linha, como Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e de grandes bancos. Ao mesmo tempo, os rendimentos dos títulos americanos caem, influenciando os juros futuros e o dólar.
“Sobe em função da queda dos Treasuries, do dólar e dos juros futuros. Os mercados estão à espera do comunicado do Fed”, diz Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.
Após cair, o petróleo mirava alta em Nova York, movimento seguido pelas ações da Petrobras, que informou que realizará o pagamento da segunda parcela da remuneração aos acionistas referentes ao primeiro trimestre de 2023 nesta quarta-feira. O minério fechou em alta de 0,46% em Dalian, mesmo após a China manter suas taxas de juros. A valorização beneficia as ações do setor na B3.
Mais do que focar nas decisões de política monetária dos Estados Unidos (15 horas) e do Comitê de Política Monetária (Copom), no início da noite, os investidores esperam sinais sobre os próximos passos dos juros nos respectivos comunicados.
Ficam ainda no radar dúvidas fiscais. O relator do Orçamento de 2024, o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), disse que tentará encontrar “um espacinho” para o reajuste de servidores nas contas do governo no ano que vem.
(Com Estadão Conteúdo)
Termina a primeira parte da reunião do Copom
A reunião de análise de conjuntura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que havia começado às 10h09, terminou às 11h18 desta quarta-feira, 20. Nessa primeira fase da reunião do Copom, que começou na terça-feira, 19, o colegiado revisita temas importantes para a tomada de decisão da taxa Selic.
Nesta quarta à tarde ainda ocorre a segunda parte do encontro do Copom, na qual o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da instituição definem o nível da Selic, que será anunciado a partir de 18h30, já no período da noite.
Após o início do afrouxamento monetário, em agosto, os juros básicos da economia brasileira estão em 13,25% ao ano, de 13,75% antes.
É unânime no mercado financeiro a aposta em nova redução de 0,50 ponto porcentual, para 12,75% ao ano, conforme amplamente sinalizado pelo Banco Central.
Em agosto, o Copom afirmou que seus membros, unanimemente, anteviam redução da mesma magnitude nas reuniões seguintes. Desde lá, em participações em eventos públicos, os diretores do BC têm repetido que a “barra” é alta para acelerar o passo.
(Com Estadão Conteúdo)
Bancos operam no positivo nesta manhã
- Bradesco (BBDC4): +0,20% a R$ 14,78
- BTG Pactual (BPAC11): +,067% a R$ 31,61
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,85% a R$ 47,68
- Itaú (ITUB4): +1,29% a R$ 27,51
- Santander (SANB11): +1,48% a R$ 26,66
Ibovespa renova máxima aos 119.060 pontos, alta de 1,03%
Índices de Nova York operam mistos; Nasdaq tem leve queda
- Dow Jones: +0,47% a 34.680 pontos
- S&P500: +0,24% a 4.454 pontos
- Nasadq: -0,03% a 13.673 pontos
Azul (AZUL4) tem a principal alta do Ibovespa; JP Morgan elevou recomendação para os papéis e reduziu a participação na companhia
Na segunda-feira, o JP Morgan elevou a recomendação para os papéis da Azul (AZUL4) de “neutra” para “compra”, com preço-alvo saindo de R$ 26,50 para R$ 29.
Já nesta quarta-feira, o banco diminuiu sua participação na companhia para 4,35%, após vender 7.376.797 papéis.
Neste momento, Azul (AZUL4) lidera as altas do Ibovespa, avançando 12,49% a R$ 15,22. Na sequência, aparecem outros papéis de turismo: Gol (GOLL4), +9,69% a R$ 7,02 e CVC (CVCB3), +8,07% a R$ 2,41.
Braskem (BRKM5) lidera as quedas do Ibovespa; papel foi rebaixado pelo BTG Pactual
O BTG Pactual rebaixou a recomendação para as ações da Braskem (BRKM5) de “compra” para “neutra”, com preço-alvo de R$ 26.
De acordo com os analistas, o mercado de atuação da companhia está pesadamente sobreaquecido, e o excesso de oferta superou a demanda por petroquímicos da Braskem. Além disso, o banco também afirma que o segundo semestre de empresa pode ser mais fraco que o primeiro.
Neste momento, as ações da Braskem (BRKM5) recuam 3,73% a R$ 22,22, e figuram na liderança das quedas do Ibovespa.
Petrobras (PETR4) passa ao campo positivo; Vale (VALE) mantém alta
- Petrobras ON (PETR3): +0,11% a R$ 37,38
- Petrobras PN (PETR4): +0,18% a R$ 34,26
- Vale (VALE3): +0,78% a R$ 69,38
Petróleo opera em queda nesta manhã
- Petróleo WTI: -0,38% a US$ 90,14
- Petróleo Brent: -0,45% a US$ 93,92
Petrobras (PETR4) opera no negativo; Vale (VALE3) sobe
- Petrobras ON (PETR3): -0,40% a R$37,21
- Petrobras PN (PETR4): -0,12% a R$34,17
- Vale (VALE3): +0,64% a R$69,29
Azul (AZUL4) tem a maior alta do Ibovespa; Braskem (BRKM5) lidera quedas: veja principais altas e baixas do início do pregão
Altas:
Azul (AZUL4): 6,13% R$14,36
Gol (GOLL4): 4,22% R$6.68
CVC (CVCB3): 2,69% R$2,29
Suzano (SUBZ3): 2,50% R$54
Cyrela (CURE3): 1,85% R$21,97
Baixas
Braskem (BKRM5): 3,08% R$22,37
Pão de Açúcar (PCAR3): 1,48% R$3,99
Grupo Soma (SOMA3): 1,38% R$7,13
BRF (BRFS3): 1,37% R$9,34
Hypera (HYPE3): 1,24% R$37,36
Índices de Nova York abrem a sessão em alta à espera do Fomc
- Dow Jones: +0,25% a 34.602 pontos
- S&P500: +0,23% a 4.453 pontos
- Nasdaq: +0,12% a 13.693 pontos
Dólar recua em manhã amena no exterior
O clima é ameno nos mercados na manhã desta quarta-feira, 20, apesar da expectativa pelas decisões de política monetária dos Estados Unidos e do Brasil. O dólar opera em baixa ante o real nesta primeira hora de negociação, em sintonia com a trajetória predominante no exterior.
O Banco do Povo da China (PBoC) abriu a “super quarta” com a manutenção das suas principais taxas de referência. Na terça-feira à noite no Brasil, o BC chinês anunciou que o juro de empréstimo de 1 ano (LPR) permanecerá em 3,45% e o de 5 anos, em 4,2%.
As bolsas da Ásia fecharam em baixa, mas o minério de ferro subiu. Na espera pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e principalmente pela fala do presidente da instituição, Jerome Powell, os juros dos Treasuries recuam, o que favorece o apetite por risco nos mercados.
Por aqui, destaque para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 0,34% na segunda prévia de setembro, após cair 0,06% na mesma leitura de agosto. O movimento foi puxado pela aceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que passou de queda de 0,08% em agosto para alta de 0,40% em setembro. Também houve aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), a 0,23%, ante recuo de 0,12% na segunda prévia do mês anterior. Por outro lado, houve arrefecimento do Índice Nacional da Construção Civil (INCC-M), que subiu 0,13%, ante alta de 0,22% em agosto.
Às 10h02, o dólar à vista tinha baixa de 0,36%, aos R$ 4,8511. No mercado futuro, a moeda valia R$ 4,856, com recuo de 0,42%.
(Com Estadão Conteúdo)
Bancos abrem a sessão em alta; Santander (SANB11) é destaque, com avanço de 0,57%
Petrobras (PETR4) inicia a sessão com queda de 0,23%; Vale (VALE3) sobe 0,84%
Reunião do Copom teve início às 10h09, informa Banco Central
Dólar à vista cai 0,36% a R$ 4,8511; Dólar futuro recua 0,42%, a R$ 4,856
A partir de hoje, Grupo Casas Bahia, ex-Via, passa a operar sob o ticker “BHIA3”
Ibovespa abre em alta de 0,04% a 117.890 pontos, ainda com papéis em leilão
Taxas futuras de juros têm viés de baixa na manhã desta quarta (20)
Os juros futuros têm viés de baixa logo após a abertura nesta quarta-feira (20). O movimento acompanha o dólar e os retornos dos Treasuries antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), às 15 horas. A decisão do Copom do BC brasileiro também afeta o mercado, cuja decisão sai após o fechamento.
Às 9h10, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 marcava 10,475%, de 10,484% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2027 recuava para 10,410%, de 10,440%, e o para janeiro de 2029 tinha máxima de 10,960%, de 10,984% no ajuste de terça-feira.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa futuro abre em alta de 0,22% nesta quarta-feira (20)
Em dia de Super Quarta, o Ibovespa futuro hoje abriu em alta de 0,22%, aos 119.080 pontos.
Já o dólar futuro começou o dia de hoje em queda de 0,25%, cotado a R$ 4,864.
Inflação: IGP-M sobe 0,34% na 2ª prévia de setembro
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quarta-feira (20) que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 0,34% na segunda prévia de setembro, após cair 0,06% em igual leitura de agosto.
O resultado foi puxado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que passou de queda de 0,08% nessa base de comparação.
Inflação no Reino Unido recua em agosto
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido recuou para 0,3% em agosto, ante taxa de 0,5% em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (20) pelo ONS, o escritório nacional de estatísticas. Em 12 meses também desacelerou de 6,8% para 6,7%.
Bolsas europeias sobem à esperar da decisão do Fed
Os principais índices europeus avançam nesta quarta-feira (20) à espera da decisão do Fed.
Veja como operavam as principais bolsas europeias hoje, por volta das 7hs (horário de Brasília):
- FTSE100 (Londres): +0,57%
- DAX (Frankfurt): +0,56%
- CAC 40 (Paris): +0,22%
- Ibex 35 (Madrid): +1,04%
- Stoxx 600 (Europa): +0,50%
Bolsas da Ásia tem novo dia de queda nesta quarta-feira (20)
Os principais índices asiáticos recuaram nesta quarta-feira, tendo cautela à espera da decisão sobre os juros nos Estados Unidos pelo Fed e reperctindo a manutenção das taxas principais de 1 a 5 anos pelo BC Chines, o PBoC.
Confira como fecharam as bolsas asiáticas hoje:
- Nikkei (Tóquio): -0,66%
- Hang Seng (Hong Kong): -0,62%
- Taiex (Taiwan): -0,61%
- Kospi (Coreia): +0,02%
- Xangai (China): -0,52%
- Shenzhen (China): -0,59%
Qual é a agenda econômica e financeira do Brasil e do mundo nesta quarta-feira (20)?
Confira a agenda econômica e financeira para hoje:
- 3h: No Reino Unido, ONS divulga dados de inflação (CPI e Núcleo do CPI) de agosto;
- 8h: FGV divulga o IGP-M do 2º decêndio de setembro;
- 11h30: Nos EUA, DoE divulga os estoques de petróleo da semana até 15/9;
- 13h: O presidente brasileiro Lula se encontra com o presidente do EUA, Joe Biden, em NY;
- 14h30: BC divulga o novos dados do fluxo cambial semanal no Brasil;
- 15h: Fed divulga decisão de política monetária e projeções para juros nos EUA;
- 15h30: Coletiva com o presidente do Fed, Jerome Powell;
- 16h: Lula se encontra com Volodymyr Zelensky em NY;
- Após 18h30: BC anuncia decisão do Copom.
Hoje é Super Quarta: dia de decisão dos juros no Brasil e nos EUA
Hoje (20) é chamado de Super Quarta, dia que coincide as divulgações das decisões sobre juros no Brasil e nos Estadps Unidos. Os mercados do Brasil e do mundo devem se movimentar em função disso tanto nesta quarta-feira, quanto amanhã (21).
Nos EUA, a decisão do FOMC do Fed, o banco central norte-americano, sai às 15h em ponto. A expectativa é de que a taxa seja mantida no intervalo entre 5,25% e 5,5%.
Às 15h30, terá entrevista do presidente do Fed, Jeorme Powell
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia a decisão sobre a taxa Selic após às 18h30. É esperado um novo corte de 0,50 ponto percentual, para 12,75%.