Vibra Energia (VBBR3) aprova pagamento de R$ 478,4 milhões em JCP; veja o valor por ação

A Vibra Energia (VBBR3) vai pagar R$ 478,4 milhões em juros sobre capital próprio aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta segunda (18).

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O valor dos proventos por ação será de R$ 0,42909543292, que serão pagos até 30 de junho de 2024.

Dessa cifra, segundo a Vibra, “poderá ainda deduzido o valor relativo ao imposto de renda retido na fonte (IRRF), na forma da legislação em vigor (exceto para os acionistas comprovadamente imunes e/ou isentos), na Assembleia Geral Ordinária que apreciará as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023.”

Apenas os investidores com ações da Vibra no dia 21 de setembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 22 de setembro, as ações serão negociadas sem direito ao JCP.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os JCP da Vibra fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2023.

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JCP da Vibra

Valor total: R$ 478.400.000,00
Valor por ação: R$ 0,42909543292
Data de corte: 21 de setembro de 2023
Data do pagamento: 30 de junho de 2024
Rendimento (dividend yield): 3,83%.

Cade aprova fim da parceria com Americanas (AMER3) em lojas de conveniência

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrições nesta terça (5) o fim da parceria entre Vibra, e a Americanas (AMER3). A Vibra, antiga BR Distribuidora, comunicou ao mercado que pagará R$ 192 milhões para encerrar sua parceria com a Americanas.

parceria com a Americanas se dava por meio da Vem Conveniência, uma empresa à parte.

“O Termo de Encerramento, conforme já divulgado anteriormente pela companhia, prevê o retorno dos negócios de lojas de pequeno varejo para as acionistas originárias, ou seja: as lojas “Local” para a Americanas S.A. e “BR Mania”, para a companhia”, diz o comunicado ao mercado.

“Como o volume destes negócios não são equivalentes dentro da participação igualitária da Vem Conveniência, em linha com o previsto no Contrato de Parceria tanto para a constituição como para o desfazimento, haverá também uma parte em dinheiro, representando o pagamento de R$ 192 milhões da Companhia para a Americanas S.A., a fim de equalizar a diferença no valor dos negócios”, completa.

Agora o negócio da BR Mania será aportado em uma nova empresa especialmente constituída para o mesmo fim, sendo totalmente detido pela Vibra.

“Com a nova sociedade detentora das lojas BR Mania como uma subsidiária independente, a Vibra esperar prosseguir com o crescimento já verificado e desenvolver ainda mais o seu negócio de conveniência, como parte indispensável na sua proposta de valor para a revenda e consumidores de sua rede de postos”, diz a companhia.

Investimento de R$ 10 milhões em startup que fornece infraestrutura para abastecer carros elétricos

Maior distribuidora de combustíveis do País, a Vibra (VBBR3) anunciou nesta terça-feira, 5, um novo aporte financeiro, de R$ 10 milhões, na EZVolt, startup que oferece infraestrutura de abastecimento de carros elétricos para pessoas físicas. O novo investimento tem como fonte o “Vibra Ventures”, fundo de investimento da Vibra com foco em startups de energia, mobilidade, logística, fintechs e varejo.

São R$ 150 milhões disponíveis para acelerar e impulsionar processos de inovação aberta.

EZVolt integra o portfólio de projetos em energias renováveis da Vibra e é fundamental ao plano de transformar a em empresa em uma “plataforma multienergia”. Uma das primeiras apostas da Vibra nesse sentido, a EZVolt recebeu um primeiro aporte de R$ 5 milhões em janeiro de 2022.

Os eletropostos, atualmente instalados em condomínios, supermercados e shoppings, vão se espalhar pelos postos de gasolina da companhia, os tradicionais da bandeira Petrobras (PETR4). A ideia é eletrificar primeiro 9 mil quilômetros de estradas no nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até Brasília, onde se concentra a incipiente frota de carros elétricos de passeio do País.

“Apostas em eletromobilidade e em todas as soluções de renováveis são alavancas de crescimento para o nosso negócio, comprometido em oferecer oportunidades de descarbonização”, diz o vice-presidente comercial B2B da Vibra, Bernardo Kos Winik.

O executivo diz que o movimento é aderente à demanda do cliente e que a transição energética é caminho sem volta para a companhia e para o setor. “A Vibra quer ser a protagonista desse movimento no Brasil”, afirma.

Cotação

No pregão de hoje, a cotação das ações da Vibra subiu 0,93%, cotada a R$ 19,44. No ano, o papel acumula alta de 24%.

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Marco Antônio Lopes

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