Taesa (TAEE11) pagará rendimentos nesta sexta-feira

A Taesa (TAEE11) pagará rendimentos referente à amortização e juros aos seus detentores de debêntures da 1ª série da 4ª emissão.

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O pagamento de rendimento das debêntures da Taesa ocorrerá nesta sexta-feira (15), conforme comunicado pela companhia.

A companhia irá destinar cerca de R$ 190 milhões para remunerar os debenturistas com TAES14 na carteira.

Referente à amortização, o valor unitário é de R$ 687,682320 – custando R$ 175 milhões à companhia, dados os 255 mil papéis.

No caso dos juros, serão pagos R$ 60,40768193 por papel. O volume é o mesmo, de 255 mil debêntures, implicando então em um custo de R$ 15,4 milhões à elétrica.

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Taesa seguirá com ‘dividendos robustos’, diz XP

Analistas da XP, em revisão de tese sobre nomes do setor elétrico, manteve recomendação neutra para as ações TAEE11, com preço-alvo de R$ 38 por unit.

Apesar disso, os especialistas apontaram que “os pagamentos de dividendos permanecerão robustos, o que deve continuar a atrair investidores voltados para dividendos, apesar de algumas empresas apresentarem níveis reais de TIR próximos aos rendimentos dos títulos longos”.

“Com relação às oportunidades de expansão, o negócio de transmissão no Brasil deve continuar a crescer, impulsionado pela necessidade da rede de dar suporte à capacidade de energia renovável em expansão. Infelizmente, as empresas abordadas neste relatório podem não ser as principais beneficiárias desse crescimento, já que a concorrência no setor deve continuar acirrada”, diz a casa.

Além da tese sobre as ações da Taesa, especialistas mantiveram recomendação neutra para Alupar (ALUP11) e ISA Cteep (TRPL4), com preços-alvo de R$ 33 e R$ 26.

“Analisamos as diferenças entre a contabilidade regulatória e a contabilidade IFRS no caso da Taesa e concluímos que o lucro líquido (e, consequentemente, o pagamento de dividendos) deve permanecer nos níveis atuais até 2028″, diz a XP.

“No caso da Alupar e da ISA Cteep, que dependem da contabilidade regulatória para definir os dividendos, os resultados devem crescer mais rapidamente e apresentar proventos mais altos no longo prazo. Todas elas têm posições de caixa suficientemente robustas para suportar investimentos e dividendos”, completa.

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Eduardo Vargas

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