Petrobras (PETR4) e Shell estão interessadas em exploração de gás na Colômbia, diz jornal
Petrolíferas internacionais como a Petrobras (PETR4) e Shell (RDSA34) estão interessadas em explorar projetos de gás natural na costa da Colômbia, informou o CEO da Empresa Colombiana de Petróleos, (Ecopetrol), Ricardo Roa, à agência Bloomberg News.
“Informamos aos diferentes participantes do mercado sobre a nossa disponibilidade para permitir a entrada de novos players, ou players existentes, nessas áreas de exploração”, falou o CEO à Bloomberg News. Roa disse também que eles têm recebido muito interesse na participação de projetos de gás natural e que entre as companhias que já dispostas a entrar na produção, estão a Petrobras (PETR4) e a Shell.
Recentemente, foram descobertos grandes volumes de gás em águas profundas na costa caribenha da Colômbia. A abundância do combustível poderia tornar o país em um grande exportador.
O gás natural da nova região poderá começar a ser explorado e produzido a partir de 2027, suprindo a demanda doméstica e até exportações, disse o CEO da Ecopetrol. Enquanto isso, a maior petrolífera da Colômbia está aberta ao impulsionamento de outras empresas para custear os investimentos necessários.
Exploração de gás na Colômbia pela Petrobras (PETR4) e Shell
Em uma tentativa de redução na dependência da Colômbia de combustíveis fósseis, o presidente Gustavo Petro encerrou a concessão de novas licenças de exploração de petróleo e gás. Assim, existem apenas 11 concessões para explorações em alto-mar nas quais as companhias interessadas terão que se limitar.
A atividade em concessões onshore abandonadas também é uma possibilidade que está sendo explorada pela Ecopetrol, segundo Roa, para reforçar a produção nacional.
De acordo com o CEO, o objetivo da companhia é chegar em 2.220 megawatts até 2025, um aumento de 900 megawatts na produção atual, junto com a aceleração na produção de energia renovável.
Outra opção seria assumir projetos de parques eólicos da Enel e EDP-Energias, visto que as empresas, da Itália e Portugal respectivamente, não levaram seus projetos adiante, informou Roa.