Brookfield e Société Générale fazem parceria de US$ 10,7 bilhões para fundo de dívida privada

A Brookfield Asset Management (NYSE: BAM) anunciou a parceria com o banco francês Société Générale (EPA: GLE) para atender à alta demanda por crédito privado.

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A parceira do fundo de investimentos canadense com um dos maiores bancos da Europa tem o objetivo de criar um fundo de dívida privada no valor de 10 bilhões de euros, (aproximadamente US$ 10,7 bilhões na cotação atual) para os próximos quatro anos. De acordo com os grupos, a estratégia deverá ampliar significativamente a presença das duas empresas em financiamento, assim como atender a demanda por crédito privado.

O grupo francês Société Générale comunicou nesta segunda-feira (11) que o fundo será lançado inicialmente com 2,5 bilhões de euros e terá como alvo os setores de energia, renováveis, dados, transporte, armazenamento e comercialização de petróleo e de transportes geral. Para o futuro, a parceria deverá usar de suas capacidades e relações com investidores institucionais para encontrar outras estratégias e estruturas de investimentos.

Além disso, o fundo também deverá ajudar a Brookfield e o Société Générale a fazer frente às necessidades de companhias seguradoras por produtos de grau de investimento com base em suas exigências de rating e prazo médio (duration).

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CEOs do Société Générale e Brookfield comentam parceria

O CEO do Société Générale, Slawomir Krupa, disse que a parceira traz uma resposta completamente nova para a alta de demanda para o crédito privado e que terá um “impacto positivo na economia real, enquanto cresce exponencialmente a capacidade de distribuição do Société Générale”.

Além disso, ele ressaltou que o movimento pioneiro representa um “alinhamento único de interesses entre dois players à frente de seus respectivos setores.”

Bruce Flatt, CEO da Brookfield, também comentou que estavam ansiosas para destravar essa oportunidade para indústrias críticas à economia global e se tornarem credores de “instituições de procuram exposição ao investimento de crédito privado.”

Com informações de Estadão Conteúdo.

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Camila Paim

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