Bradesco (BBDC4) faz sua primeira transferência via Drex com a Caixa e Banco Inter
O Bradesco (BBDC4) informou que realizou na quarta-feira (6) sua primeira transferência interbancária de forma simultânea com duas instituições financeiras utilizando o Drex, a versão digital do real.
Segundo a assessoria de imprensa do banco, a operação realizada foi de transferência de reservas bancárias envolvendo uma versão tokenizada de reservas da Caixa e do banco Inter (BIDI11), que enviaram o Real Digital para o Bradesco e vice-versa.
Os bancos participam do projeto-piloto do Real Digital liderado pelo Banco Central.
Na terça-feira (5), Banco do Brasil (BBAS3) e a Caixa Econômica Federal informaram terem concluído com sucesso o primeiro teste do DREX (Digital Real Exchange), uma iniciativa pioneira que utiliza a tecnologia blockchain para efetuar transferências de reservas bancárias.
A operação de teste ocorreu nos dias 30 e 31 de agosto e envolveu a transferência de reservas bancárias dos dois bancos no ambiente piloto do Banco Central (BC). Durante o teste, os valores foram transferidos da carteira do Banco do Brasil para a Caixa e, posteriormente, retornados para a carteira do Banco do Brasil, demonstrando a viabilidade do sistema.
A presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, destacou a importância desse teste entre bancos públicos. Segundo ela, a versão brasileira de uma moeda digital está ganhando cada vez mais relevância. “A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”, afirmou Serrano.
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil (BBAS3), ressaltou que o teste é um grande passo na direção de um sistema financeiro mais eficiente e acessível. “O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização”, disse Medeiros.
Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa: Passos para uma economia tokenizada
O DREX atualmente é visto como a porta de entrada para a economia tokenizada. Por ele, tokens poderão ser registrados na rede e a liquidação das negociações será efetuada com moeda segura emitida pelo Banco Central. Em nota, a Caixa comunicou a visão de que o DREX abre caminho para uma infinidade de inovações e casos de uso, todos com segurança regulatória e a robustez do Sistema Financeiro Nacional.
Com a implementação do DREX e o uso das tecnologias blockchain e tokenização, espera-se que os serviços financeiros no Brasil sejam aprimorados, tornando-se mais acessíveis e eficientes. Por exemplo, o financiamento de imóveis poderá ser concluído em questão de horas, graças à tokenização tanto do dinheiro quanto do imóvel. Isso acontecerá porque todos os participantes essenciais estarão conectados em uma única rede. Além disso, o setor de investimentos também deve experimentar avanços significativos, permitindo a tokenização de títulos públicos ou privados, tornando-os acessíveis a pequenos investidores e ampliando as oportunidades de investimento no mercado brasileiro.
Com a chegada do DREX e o uso das tecnologias blockchain e tokenização, espera-se que os serviços financeiros no Brasil passem por um processo de aprimoramento tecnológico, tornando-se mais acessíveis e eficientes.
Um exemplo prático disso é a previsão de que o financiamento de imóveis possa ser concluído em questão de horas, graças à tokenização tanto do dinheiro quanto do imóvel. Isso acontecerá porque todos os participantes necessários estarão conectados em uma única rede.
Além disso, o setor de investimentos do Banco do Brasil e da Caixa também deve se beneficiar amplamente com a tokenização, permitindo a tokenização de títulos públicos ou privados, distribuídos de forma fracionada para pequenos investidores. Isso promete tornar os investimentos mais acessíveis e diversificados no mercado brasileiro.