CPTS11 anuncia novo desdobramento de cotas; Como isso afeta o investidor?

O fundo imobiliário CPTS11 anunciou um novo desdobramento de cotas, na proporção de 1 para 10, conforme divulgado nesta terça-feira (5).

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O desdobramento de cotas do CPTS11 vai acontecer no encerramento da sessão na Bolsa de Valores do dia 25 de setembro. A cotação atual do FII é de R$ 88,63, mas, depois do processo de desdobramento, esse valor deve ser inferior a R$ 10.

Os cotistas que compraram cotas do CPTS11 até o final desta sessão vão receber outras 9 novas cotas (totalizando 10), mas com um valor unitário 10 vezes menor.

As cotas do FII CPTS11 passarão a ser negociadas com o novo preço a partir do dia 26 de setembro de 2023. As cotas desse desdobramento serão enviadas aos cotistas até 28 de setembro.

Atualmente, o fundo CPTS11 tem um total de 31,78 milhões de cotas emitidas. Após o desdobramento passará a ter 317,828 milhões de cotas.

Assim, o preço das cotas se torna 10 vezes menor, mas a quantidade de cotas também se multiplicará por 10, fazendo com que o desdobramento de cotas do CPTS11 não traga impactos financeiros ao investidor.

O que acontece é que o preço das cotas se tornará mais acessível para novos investidores ou para quem deseja elevar sua posição no FII posteriormente.

Além disso, é importante destacar que o desdobramento não gera um desconto no valor patrimonial das cotas, visto que o preço da cota patrimonial também será reajustado na proporção de 1 para 10.

Um possível desconto ou ágio no valor das cotas do fundo imobiliário CPTS11 está associado a uma eventual variação no seu valor patrimonial, ou no seu valor de mercado na Bolsa de Valores brasileira, o que não está diretamente relacionado ao processo de desdobramento.

No que investe o CPTS11?

O CPTS11 é um fundo imobiliário de papel, ou seja, ele investe principalmente em CRIs, mas também poderá alocar seus recursos em cotas de outros fundos imobiliários.

Ao final de julho, cerca de 68,7% do portfólio do CPTS11 estava investido em CRIs, enquanto a fatia de 27,7% da carteira estava exposta a cota de FIIs. O restante (3,6%), estava alocado em instrumentos de caixa.

Em seu último relatório gerencial, a gestão do CPTS11 destacou sua pretensão de continuar com sua estratégia high grade e de reciclagem da sua carteira. “Temos uma perspectiva de melhora para o fundo, mesmo no atual momento de deflação e/ou inflação baixa. As posições em FII estão ganhando tração e muitas delas já carregam um bom ganho de capital”.

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João Vitor Jacintho

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