Dólar encerra em alta com China em busca de acordo comercial
O dólar encerrou, nesta terça-feira (12), em variação positiva. A alta da moeda norte-americana ocorreu em meio a declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a guerra comercial com a China.
O dólar fechou em alta de 0,582%, vendido a R$ 4,1669. A cotação mínima foi de R$ 4,1546, registrada às 9h50. A máxima foi de R$ 4,1827, por volta das 11h50.
No cenário interno, o mercado foi movimentado pela promulgação da reforma da Previdência no Congresso Nacional.
Além disso, a Amazon, uma das maiores companhias dos Estados Unidos, anunciou a abertura de uma rede de supermercados. A notícia contribuiu para o otimismo do mercado externo.
Guerra comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a China está “desesperada” para assinar o acordo em mais uma fase da guerra comercial.
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A declaração ocorreu durante discurso no Clube Econômico de Nova York, uma entidade sem vinculação partidária que promove debates sobre cenários e perspectivas sobre a economia nos Estados Unidos e no mundo.
De acordo com o mandatário norte-americano, a postura de negociação de seu governo é a “mais dura da história dos EUA” e que visa combater os “abusos comerciais” que a China usava.
“Eles estão desesperados para firmar um acordo. Estamos próximos de firmar a primeira fase do acordo comercial”, afirmou Trump.
Reforma da Previdência no Congresso
O Congresso Nacional promulgou a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 103/2019 altera as regras para a aposentadoria no País.
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A reforma foi aprovada em plenário no dia 22 de outubro, após seis meses de tramitação na Câmara dos Deputados e três meses no Senado. De acordo com o Executivo, a estimativa de economia nas contas públicas é de pouco mais de R$ 800 bilhões nos próximos 10 anos.
O presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM), disse que o dia é histórico e salientou o esforço de todos os parlamentares para que o texto fosse aprovado.
Amazon criará rede de supermercados
A Amazon anunciou que irá abrir uma rede de supermercados própria no próximo ano, diferente do Whole Food Market, que foi adquirido pela empresa em 2017. A ideia da companhia é ter uma maior participação no mercado de alimentos.
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A empresa já anunciou quatro vagas de emprego para o seu primeiro supermercado, que ficará em Woodland Hills, Los Angeles.
Uma porta-voz da varejista norte-americana confirmou que a loja será aberta em 2020 e terá métodos convencionais de pagamento, diferente das lojas da Amazon Go, que não utilizam caixas.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (11), o dólar encerrou com uma queda de 0,614%, cotado a R$ 4,1428.