BTLG11 segue com baixa vacância e anuncia nova estimativa de dividendos para 2023; Veja valores
O fundo imobiliário BTLG11 anunciou seu novo relatório gerencial do mês de junho, reportando um resultado mensal de R$ 16,262 milhões, ligeiramente superior aos R$ 15,05 milhões registrados em maio.
Em junho de 2023, o fundo BTLG11 pagou R$ 0,76 por cota em dividendos aos seus investidores. Considerando a cota de fechamento do mês, esse pagamento corresponde a um dividend yield de 8,9% ao ano.
Para o segundo semestre de 2023, a gestão traz uma estimativa de que seus dividendos devem ficar entre R$ 0,72 e R$ 0,78 por cota.
Em junho, o FII BTLG11 avançou na discussão para alugar dois ativos do seu portfólio, que caso concretizada, vai levar sua vacância para 2,1%. Um dos ativos é o BTLG Ribeirão Preto, com inquilino que a gestão reconhece como “bom risco de crédito” e preço 29% superior ao praticado, o que faria com que o ativo ficasse totalmente ocupado.
O outro imóvel é o BTLG Cabreúva, que depois da resolução da discussão judicial junto ao vendedor e após o início das obras, a gestão diz estar em tratativas para locação de metade da área em construção.
No lado comercial, realizou-se a reposição de um locatário no BTLG Extrema, a Bauducco, cuja ocupação corresponde a uma área de 13 mil m². A empresa anunciou sua saída e sua desocupação vai acontecer em agosto.
Por outro lado, a gestão já fechou um novo contrato de locação, cujo valor é 3% superior ao praticado, tendo um prazo de 6 anos, com início previsto para depois da saída do atual inquilino. A vacância do fundo BTLG11 continua estável e em patamar estruturalmente baixo, ou seja, menor que 5%.
Detalhes do portfólio do BTLG11
Em 2022, o BTLG11 realizou uma nova emissão, com o objetivo de quitar suas dívidas relacionadas ao CDI. Com os recursos arrecadados, a gestão começou essa quitação pelas dívidas maiores, que são de, respectivamente CDI + 4,40% e CDI + 3,06%.
Com isso, ainda fica em aberta a última dívida do fundo imobiliário BTLG11 atrelada ao CDI, que deve ser liquidada ainda em 2023.
“O fundo tem como política o giro de ativos para destrava de lucros e reciclagem de capital e, nessa linha, ao longo do primeiro semestre foram vendidos alguns ativos menos aderentes à estratégia traçada para o portfólio”, destacou a gestão.
Em junho, ocorreu mais uma reavaliação patrimonial do FII, com uma variação negativa de 0,35%. Outra movimentação importante do portfólio ocorreu no dia 7 de agosto, quando o BTLG11 assinou um contrato de venda do imóvel BTLG Dutra SP, cuja compradora é a atual inquilina do ativo, pela quantia de R$ 81,5 milhões.