M. Dias Branco registra queda de 42,6% em seu lucro líquido no 3T19

A M. Dias Branco (MDIA3) passou de R$ 234,3 milhões para R$ 134,5 milhões de lucro líquido no terceiro trimestre deste ano. Trata-se de uma queda de 42,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita líquida da M. Dias Branco caiu 11,1%, alcançando R$ 1,5 bilhão. A análise da companhia aponta que houve queda de 19,3% no volume de biscoitos e o de massas se reduziu em 19,9%.

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“Importante destacar que os mercados de biscoitos e massas na região Nordeste, onde temos parte expressiva de nossas vendas, apresentou desempenho baixo da média nacional, com retração dos volumes”, informou a empresa por meio de seu comunicado ao mercado.

Resultado trimestral da M. Dias Branco

O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$188,1 milhões, uma queda de 33,7% em comparação com o mesmo período em 2018. A margem Ebtida caiu 4,2 pontos percentuais e atingiu a 12,1%.

“Na comparação com o 2T19, o aumento da margem EBITDA foi resultado de uma leve redução no custo do trigo e da otimização das despesas com vendas e demais despesas operacionais”, salientou a empresa.

No acumulado do ano, ou seja, nos primeiros nove meses, o lucro líquido da empresa de alimentos retraiu 50% atingindo o valor de R$ 292 milhões.

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A companhia listou os efeitos favoráveis e desfavoráveis para o desempenho da M. Dias Branco:

Favorável

  • Redução de 15% no custo médio do óleo vegetal consumido, em função da redução nos preços do óleo de palma bruto.

Desfavoráveis

  • Aumento de 0,3% no custo médio do trigo consumido
  • Aumento dos gastos com mão de obra, em função dos reajustes salariais por acordos coletivos, em linha com a inflação
  • Aumento de gastos gerais com acréscimo nas tarifas de gás, energia elétrica e manutenção.

“Num primeiro momento, os ajustes nas bonificações/descontos comerciais e nos preços levaram à diminuição nos volumes vendidos, necessária para a redução e normalização dos estoques nos canais de distribuição, para posterior retomada gradual dos volumes”, explicou M. Dias Branco.

Poliana Santos

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