Ourofino reporta lucro líquido de R$ 12,6 milhões no 3º trimestre

A indústria veterinária paulista Ourofino reportou, na última terça-feira (6), um lucro líquido de R$ 12,6 milhões no terceiro trimestre. A queda foi de 42,3% em relação aos R$ 21,8 milhões registrados no mesmo período de 2018.

A receita líquida da Ourofino teve queda de 3,7%, passando de R$ 160,4 milhões para R$ 154,4 milhões.

As vendas diminuíram no negócio de animais de produção (bovinos, aves e suínos, entre outros). A receita líquida no trimestre encerrado em setembro chegou a R$ 119,9 milhões nesse setor, uma baixa de 5,7%.

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Na área de animais de companhia (cães e gatos), as vendas avançaram 11,4% para R$ 19,6 milhões. Na área internacional, a receita líquida diminuiu para 4,5%, atingindo R$ 14,9 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 28,1% na comparação anual, para R$ 37,7 milhões. A margem Ebitda recuou 5,9 pontos, para 17,9%.

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Em seu relatório, a Ourofino afirmou que o mercado de proteína segue com perspectivas positivas. “O mercado de saúde animal brasileiro, mais especificamente em animais de produção, tem seu potencial reafirmado
diante do contexto de preço da carne bovina em níveis historicamente mais altos e preços de grãos em níveis mais baixos combinados com os impactos positivos para pecuária brasileira diante do cenário desafiador da Peste Suína Africana que segue dizimando uma quantidade expressiva de suínos na China”, informou a empresa.

Ourofino teve melhor ano em 2018

A empresa que atua em pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de medicamentos, vacinas e outros produtos veterinários para animais de produção, considera que 2018 foi o melhor ano da história da companhia.

O lucro líquido ajustado teve elevação de 56% em 2018, totalizando R$ 71 milhões. Já as receitas líquidas totalizaram R$ 589 milhões, crescimento de 17% em relação ao ano anterior.

Segundo a Ourofino, “esses resultados ocorreram substancialmente por crescimento em moeda local e com favorecimento do câmbio e tiveram impacto de decréscimos de vendas para outros países, substancialmente por vendas de vacinas contra febre aftosa ocorridas em 2017”.

Juliano Passaro

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