Iguatemi (IGTI11): banco vê “salto nas vendas” no 2T23 e recomenda compra das ações
O Iguatemi (IGTI11) registrou um Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 195,5 milhões, crescimento de 17,3% na comparação anual. Para o BTG Pactual, os resultados do segundo trimestre (2T23) foram sólidos “em todos os aspecto”s, fazendo com que o banco mantenha recomendação de compra para as ações.
A rede de shopping centers teve lucro líquido de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 133,3 milhões registrado no mesmo período de 2022.
“O semestre teve um forte crescimento da receita e sólidos números operacionais, vendas e aluguéis estão crescendo bem enquanto os inquilinos estão financeiramente saudáveis”, afirma a equipe do BTG.
De acordo com o banco, a receita líquida do Iguatemi ficou dentro das projeções, totalizando R$ 308 milhões, alta de 16% na base anual. Analistas avaliam que o crescimento das receitas provenientes de aluguéis contribuíram para a alta.
Neste contexto, o BTG recomenda compra das ações, com preço alvo de R$ 27.
Iguatemi aumentou as vendas em 8,0% no 2T23, mostra BTG
A Iguatemi registrou um aumento de vendas de 8,0% no 2T23 em comparação com o mesmo período de 2022. Outros números operacionais foram robustos em toda a linha, diz o BTG.
As vendas nas mesmas lojas (SSS) aumentaram em 6,5% na base anual. Já as vendas comparáveis (SSR) da Iguatemi cresceram 10,5% em relação ao ano anterior e os custos de ocupação representaram 11,3% das vendas dos lojistas.
“A taxa de inadimplência foi de apenas 0,1%. A taxa de vacância não melhorou muito e acabou o trimestre em 7,6% (+20bps a/a), mas a empresa espera uma queda no 2S23”, dizem os analistas.
Além dos resultados do 2T23 do Iguatemi, a empresa anunciou um programa de recompra de 6,2 milhões UNITs (no valor de R$ 137 milhões) para execução em até 18 meses.
Iguatemi reverte prejuízo e apura lucro de R$ 77,3 mi no 2T23
A rede de shopping centers Iguatemi teve lucro líquido de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 133,3 milhões registrado no mesmo período de 2022.
O resultado do Iguatemi foi impulsionado pelo crescimento das receitas com locação de espaços a lojistas e estacionamentos.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 209,0 milhões, aumento de 18,6%. O FFO ajustado atingiu R$ 128,9 milhões , crescimento de 53,2%. A margem FFO ajustado foi de 41,9%. O resultado ajustado exclui o efeito de linearização dos aluguéis.
A receita líquida do Iguatemi alcançou R$ 302,6 milhões, aumento de 19,3%.
A receita da companhia com o aluguel mínimo dos lojistas foi a R$ 202,2 milhões, avanço de 14%, enquanto a de estacionamentos chegou a R$ 50,8 milhões, aumento de 16,5%.
Considerando apenas as operações de varejo, com o marketplace 365 e a rede i-Retail, a companhia apresentou receita de R$ 39,5 milhões, avanço de 22,1%.
Os empreendimentos da Iguatemi encerraram o trimestre com uma taxa de ocupação média de 92,4%, leve redução de 0,2 ponto porcentual. Por outro lado, a companhia teve um recorde de assinaturas de novos contratos com lojistas, totalizando 151, sendo 70 apenas em junho – o que representa uma tendência positiva para a ocupação, na visão da Iguatemi.
Cotação
Hoje, as ações da Iguatemi tiveram queda de 0,13%, cotadas em R$ 22,45.
Cotação IGTI11