Petrobras (PETR4) descarta eventual compra da Vibra Energia (VBBR3), diz jornal
Mesmo rejeitando a análise de uma eventual compra da Vibra Energia (VBBR3), a Petrobras (PETR4) não desistirá de voltar ao mercado de distribuição de combustíveis, segundo fontes informaram ao Estadão/Broadcast.
Segundo a publicação, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, tem sondado outras distribuidoras com o objetivo de “ter os pés de novo no chão, junto ao consumidor”, conforme já afirmado pelo executivo publicamente.
Ainda de acordo com uma fonte, a ideia é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, já que a Vibra por ser uma corporação (‘empresa sem dono’) teria uma aquisição cara e complexa, dificultando a conclusão da operação.
Vale lembrar que a marca dos postos Petrobras, da antiga BR Distribuidora, foi arrendada por 10 anos para a Vibra na época da privatização, em 2021.
Na reportagem, segundo outra fonte, Prates já teria conversado com algumas distribuidoras – entre elas, a Alesat, quarta maior do País, com 25 anos no mercado – e que nasceu da fusão da Ale Combustíveis, de Minas Gerais, com a Satélite Distribuidora de Petróleo, do Rio Grande do Norte.
A Alesat possui 1,5 mil postos espalhados em todo o país, gerando 12 mil empregos diretos e indiretos.
De acordo com o Estadão, outras empresas teriam sido consultadas, o que é oficialmente negado pela Petrobras.
Petrobras ainda está ‘em cima do muro’ sobre desinvestimento no Polo Bahia Terra
A Petrobras (PETR4) ressaltou que ainda não tomou nenhuma decisão acerca do desinvestimento no Polo Bahia Terra, conforme nota de esclarecimento publicada na última sexta-feira (21).
“Atualmente, a Petrobras está em processo de revisão de sua carteira de desinvestimento, à luz das novas diretrizes estratégicas e, neste contexto, a Companhia está avaliando a melhor alternativa para o Polo Bahia Terra. Vale destacar que não houve qualquer decisão da Diretoria Executiva em relação ao processo de desinvestimento desse ativo”, diz o documento.
A nota foi publicada pela Petrobras após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionar a empresa sobre uma notícia divulgada pela CNN, em que era citada a informação de que a companhia decidiu não vender o ativo.
Atualmente a estatal negocia o polo com um consórcio da Eneva (ENEV3) e a PetroReconcavo (RECV3).
Petrobras paralisa processo bilionário alegando conflito de interesses
A Petrobras paralisou um processo bilionário de arbitragem movido por acionistas minoritários contra a petroleira, após pedir impugnação do advogado Anderson Schreiber alegando conflito de interesses.
A ação contra a Petrobras corre na Câmara de Arbitragem do Mercado da B3 e é estimada em quase R$ 1 bilhão com 26 fundos estrangeiros envolvidos. Os ativos cobram indenizações devido aos casos de corrupção que levaram a petroleira a ser investigada na Operação Lava Jato.
Os acionistas minoritários de PETR4 alegam que a estatal teria perdido bilhões de reais em razão dos escândalos, penalizando-os com a queda dos preços de suas ações com a divulgação dessas perdas. A câmara de arbitragem contra a Petrobras foi constituída na Bolsa a partir de um pedido do Sistema de Aposentadoria de Empregados Públicos da Califórnia, nos EUA, ainda em julho de 2017.
No fim de junho deste ano, antes que a impugnação a seu nome fosse julgada, Schreiber renunciou ao posto, o que deve atrasar ainda mais a arbitragem, que se encaminhava para a fase final. Agora será preciso indicar um novo presidente para a câmara arbitral, e aguardar a aprovação do nome pelas partes envolvidas no processo.
O sistema de arbitragem consiste de um mecanismo extrajudicial que corre em sigilo, mas cujos efeitos têm o peso das decisões de Justiça.
Cotação de Petrobras
Perto das 11h00, as ações preferenciais da Petrobras subiam 0,23%, cotadas a R$ 30,37.
Cotação PETR4