Dólar fecha em alta após fala de Trump sobre o Fed
O dólar encerrou, nesta quinta-feira (31), em alta de +0,547% sendo vendido a R$ 4,0091.
O dólar subiu devido a vários fatores. O principal deles, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou, novamente o Federal Reserve e seu presidente, Jerome Powell.
Além disso, contribuíram para o resultado desta quinta do dólar:
- PIB da zona do euro cresce 0,2% no terceiro trimestre;
- Dívida pública deve começar a recuar em 2023, diz Tesouro Nacional;
Trump e Federal Reserve
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou, nesta quinta-feira (31), duramente o Federal Reserve e seu presidente, Jerome Powell, alegando que as políticas do banco central norte-americano estão prejudicando a competitividade dos EUA.
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“As pessoas estão MUITO decepcionadas com Jay Powell e o Federal Reserve. O Fed considerou errado desde o início, muito rápido, muito lento. Eles até apertaram no começo. Outros estão circulando em volta deles e rindo até o banco. Dólar e taxas estão doendo …”, declarou Trump em sua conta no Twitter.
PIB da Zona do Euro
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre em comparação com o trimestre passado.
Saiba mais: PIB da zona do euro cresce 0,2% no terceiro trimestre
De acordo com os dados preliminares da agência oficial da União Europeia, Eurostat, na comparação anual a zona do euro teve expansão de 1,1%. Esse resultado é superior ao previsto pelos analistas consultados pelo jornal americano “The Wall Street Journal”, que previam alta de 0,1%.
Além disso, a Eurostat informou que a inflação no bloco teve avanço de 0,1% em outubro comparado com setembro. Na comparação com o mesmo período no ano passado o aumento foi de 0,7%. A taxa de desemprego ficou em 7,5% na região.
Dívida Pública
Mesmo após a aprovação da reforma da Previdência e a execução do teto de gastos, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve começar a cair em 2023, disse o Tesouro Nacional. A projeção está no relatório divulgado pelo Banco Central (BC) na última quarta, avaliando as perspectivas para a dívida pública brasileira.
Saiba mais: Dívida pública deve começar a recuar em 2023, diz Tesouro Nacional
De acordo com o Tesouro, a dívida pública, levando em consideração o endividamento bruto da União, dos estados e dos municípios, deverá acabar o ano em 80,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e permanecer em alta até chegar em 81,8% em 2022.
Levando em consideração o retorno dos superávits primários, que é a garantia de pagamento dos juros da dívida pública, a dívida bruta começaria a cair lentamente em 2023, até chegar a 73,5% do PIB em 2028.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (30), o dólar encerrou em queda de 0,397%, negociado a R$ 3,9873.