Cesp registra prejuízo de R$ 7,856 milhões no 3t19

A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) reportou prejuízo de R$ 7,856 milhões no terceiro trimestre deste ano, um resultado 92% menor do que as perdas registradas no ano passado. O resultado foi divulgado na última quarta-feira (30).

No acumulado do ano até setembro, a Cesp teve prejuízo de R$ 170,101 milhões, enquanto no ano passado, no mesmo período, a empresa teve lucro de R$ 235,180 milhões de 2018.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que não considera provisões de litígios e PDV, ficou em R$ 234,619 milhões neste trimestre. No trimestre anterior, o valor registrado foi de R$ 25,142 milhões. No acumulado dos nove meses até setembro, a Cesp tem Ebitda ajustado de R$ 494,808 milhões, 13% maior do que o do ano passado.

A receita operacional bruta da empresa teve baixa de 5%, chegando a R$ 476,148 milhões no trimestre encerrado em setembro. No acumulado do ano, a queda foi de 6% para R$ 1,424 bilhão. Em contrapartida, a receita líquida recuou 6% para R$ 414,466 milhões no trimestre, e 7% no ano para R$ 1,138 bilhão.

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O lucro operacional bruto do terceiro trimestre da Cesp foi de R$ 156,144 milhões. No ano passado, a empresa registrou prejuízo de R$ 10,659 milhões neste quesito. No ano, o lucro operacional bruto teve baixa, caindo 10%, para R$ 318,510 milhões.

Breve história da Cesp

A Cesp foi criada em 1966 após a fusão de 11 empresas. A companhia se consolidou no mercado por 30 anos como a maior geradora de energia elétrica do Brasil.

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Atualmente, a Companhia Energética de São Paulo opera três usinas hidrelétricas, e seus reservatórios, situadas na região Sudeste. Duas das usinas ficam na bacia do Rio Paraíba do Sul e um no Rio Paraná. Somadas, as usinas totalizam 1.654,6 megawatts (MW) de capacidade instalada.

As usinas da Cesp são integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Sendo assim, contribuem para a estabilidade e suprimento da demanda do sistema em tempo real.

Juliano Passaro

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