Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 12 mil na semana, a 237 mil

Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram 12 mil na semana encerrada no dia 8 de julho, a 237 mil, informou nesta quinta-feira, 13, o Departamento do Trabalho.

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O resultado dos Pedidos de auxílio-desemprego veio abaixo da expectativa dos analistas consultados pela FactSet, que previam 248 mil solicitações.

O total de pedidos da semana anterior nos Estados Unidos foi revisado para cima, de 240 mil a 249 mil. Já o número de pedidos continuados teve alta de 11 mil na semana encerrada em 1º de julho, a 1,729 milhão, ligeiramente acima da projeção de 1,728 milhão.

Esse indicador é divulgado nos EUA com uma semana de atraso.

Goldman Sachs vê com cautela otimismo do mercado dos Estados Unidos com queda da inflação

A inflação dos Estados Unidos não terá uma queda tão acentuada quanto os mercados estão precificando, segundo os estrategistas do Goldman Sachs ouvidos pela agência Bloomberg.

Para os analistas da instituição, após a divulgação da taxa de juros do país pelo Federal Reserve (Fed), os investidores podem estar assumindo que uma desaceleração acentuada no crescimento pode levar a um alívio das pressões de preços nos Estados Unidos.

“Embora esperemos mais quedas na inflação daqui para frente, os mercados parecem consideravelmente mais otimistas do que nós sobre o ritmo de resfriamento”, disseram em nota oficial idealizada pelos estrategistas da instituição.

Ainda em nota à imprensa, os estrategistas coordenados por Praveen Korapaty afirmaram nesta sexta-feira, 16, que estão pessimistas em relação à queda nos preços da energia em relação ao implícito nos futuros de commodities, enxergando esta diminuição de forma limitada e ignorando uma possível “inflação tardia” em setores essenciais, como o da saúde.

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No dia 14, o Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) interrompeu o ciclo de alta de aumentos nas taxas de juros, animando os investidores que já prospectam possíveis quedas nas próximas reuniões.

Outro fator decisivo para elevar o sentimento do consumidor foram as expectativas de inflação de curto prazo, que caíram no início de junho para a mínima em mais de dois anos.

O chefe de pesquisa da Fundstrat, Tom Lee, afirmou em nota na sexta-feira que os aumentos de preços nos Estados Unidos podem diminuir potencialmente este ano em meio à queda no índice de preços ao consumidor. Para ele, essa visão está sendo adotada pelo mercado financeiro, explicando grande parte dos grandes acumulados no ano.

“O Fed pode acabar com essa guerra inflacionária (também conhecida como pivô) quando o público coletivo acreditar que a inflação está quebrada”, disse Lee, e seu melhor palpite é que “será em algum momento de 2023?.

Ao contrário de Lee, a Goldman Sachs mantém uma posição cautelosa, acreditando que os preços permanecerão rígidos. Os estrategistas da empresa recomendam que os investidores comprem swaps de um ano para apostar em uma inflação mais alta do que os preços atuais de mercado nos Estados Unidos

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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