Saques em fundos de ações nos EUA atingem o maior ritmo desde 2008

Os investidores norte-americanos estão realizado saques nos fundos de ações dos EUA no maior ritmo desde 2008. A comparação refere-se à locação dos recursos e títulos, segundo o banco Goldman Sachs.

De acordo com a publicação, a demanda corporativa será a principal fonte de compra de ações dos EUA em 2020, assim como neste ano.

Segundo o banco, embora o volume de recompras possa apresentar uma desaceleração, a demanda líquida ainda é vista como forte graças à diminuição das ofertas públicas iniciais (IPOs) e com o aumento das fusões e aquisições.

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De toda forma, a exposição a dinheiro segue próxima a recordes de baixa, segundo a instituição bancária estadunidense.

Investidores em ações demonstram-se atentos ao cenário macroeconômico

“A alta incerteza, o medo dos investidores de uma recessão e baixas alocações iniciais em dinheiro provavelmente limitarão um aumento significativo nas alocações de capital” no ano que vem, escreveu a equipe de análise do mercado financeiro do Goldman Sachs na última sexta-feira (25).

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Investidores estrangeiros e family offices também serão compradores líquidos, ao passo que fundos de pensão devem continuar diminuindo as compras, como tem ocorrido desde 2009, afirmou o banco.

Os fundos de ações atuantes nos Estados Unidos reportaram a retirada de US$ 100 bilhões no acumulado deste ano, o que representa o segundo maior volume de saques em 15 anos. Fundos mútuos com gestão ativa registram saques de US$ 217 bilhões, segundo dados compilados pelo Goldman Sachs.

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Os títulos de dívida apresentaram a entrada de US$ 353 bilhões, enquanto os investimentos em dinheiro registram fluxo de US$ 436 bilhões.

Além disso, as compras corporativas líquidas de ações dos EUA poderão somar US$ 470 bilhões no ano que vem, uma queda de 2% em relação a 2019. As compras de investidores estrangeiros devem totalizar US$ 50 bilhões.

Jader Lazarini

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