Taesa inicia oferta pública de distribuição de até R$ 508 mi em debêntures

A Taesa (TAEE3) iniciou, nesta sexta-feira (25), uma oferta pública de distribuição de até R$ 508,96 milhões em debêntures. Segundo comunicado da empresa, a finalidade destas debêntures é a de captar recursos para o financiamento de três projetos em implementação.

O valor para captação da Taesa, em série única e com vencimento em setembro de 2044, engloba ainda debêntures adicionais em relação ao lote inicial, fixado em R$ 450 milhões.

A transação será coordenada pelos bancos:

  • BTG Pactual (que é o banco líder);
  • Santander Brasil;
  • XP Investimentos;

Os projetos da empresa, que devem ser concluídos até 2022 e receberão os recursos obtidos com a negociação são localizados em:

  • Paraguaçu
  • Aimóres
  • Sant’Anna

A Taesa, que é controlada pela estatal mineira Cemig e pelo grupo colombiano Isa,  salientou que as debêntures terão remuneração anual de 4,5%.

De acordo com o especialista econômico da SUNO, Felipe Tadewald: Essa emissão é muito positiva para a empresa, pois alonga o prazo médio da dívida e reduz custos, gerando retornos incrementais aos acionistas uma vez que inicialmente quando adquiriu esses projetos, a empresa projetava dívidas muito mais caras.

Além disso, Tadewald disse que: “esse retorno adicional nos projetos se traduzem em dividendos aos acionistas no longo prazo”.

Rival da Taesa

Além da Taesa, sua rival, a AES Tietê (TIET11) informou, no dia 14 de outubro, que pagará juros sobre sua sexta emissão de debêntures.

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De acordo com a nota divulgada pela AES Tietê, o pagamento será de cerca de R$ 0,036 por cada uma das debêntures. O valor totalizado deverá ser de, aproximadamente, R$ 11,66 milhões pelas 317.620 debêntures.

Saiba mais: AES Tietê pagará juros sobre sexta emissão de debêntures

Na dia 15 de outubro, os detentores dos títulos receberam seus juros.

AES Tietê e Renova Energia

A AES Tietê (TIET11) informou por meio de comunicado oficial, no dia 10 de outubro, que encerrou as negociações para a compra de ativos da Renova Energia (RNEW3) por conta do descumprimento das condições previamente estabelecidas no contrato de compra e venda de ações (CCVA), realizado no dia 09 de abril deste ano.

Saiba mais: AES Tietê encerra negociações para compra de ativos da Renova Energia

Em comunicado, a rival da Taesa informou que: “A companhia reforça que continua engajada em sua estratégia de crescimento, analisando oportunidades de projetos que criem valor para seus acionistas”.

Rafael Lara

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