Tropas do grupo Wagner deixam região da Rússia “sem incidentes”, informam autoridades

Um dia após o grupo de mercenários Wagner comunicar o recuo da rebelião, essas unidades seguiram a retirada “sem incidentes” da região de Voronezh, localizada ao sul da Rússia. A declaração foi feita pelo governador local, Alexander Gusev, no Telegram.

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Segundo publicação do governador de área da Rússia, o movimento das unidades do grupo Wagner na respectiva região “está terminando”.

O governador ainda comentou que “assim que a situação for finalmente resolvida, vamos remover as restrições impostas”.

Além disso, Alexander Gusev elogiou os moradores da região pela “resistência, firmeza e razoabilidades”. A parabenização também se estendeu às agências de aplicação da lei e departamentos, que estiveram envolvidos, pelo “profissionalismo” e “trabalho bem coordenado”.

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Acordo com o grupo Wagner para a retirada das tropas

Na última sexta-feira (23), o grupo Wagner havia iniciado uma rebelião contra o comando militar da Rússia. Apesar disso, um dia depois, o grupo de mercenários, liderado por Yevgeny Prigozhin, anunciou o recuo do motim.

Segundo informado pelo Kremlin neste sábado (24), o líder do grupo Wagner esteve de acordo em deixar a Rússia e ir para Belarus. O governo russo disse que, como troca pela retirada de Prigozhin do país, o líder do Wagner não será processado.

Também foi informado que não haverá perseguição contra outros participantes do grupo de mercenários. Isso porque o governo teria levado em consideração os esforços dessas pessoas ao longo da guerra na Ucrânia.

No caso de quem se recusou a fazer parte do motim, foi comunicado que estes poderão firmar contratos com o Ministério da Defesa da Rússia.

Desde o anúncio do acordo com o grupo Wagner, o presidente da Rússia, Vladimir Putin não chegou a realizar pronunciamentos públicos. O motim observado nos últimos dias representou a maior crise militar interna russa desde o começo do governo de Putin, no ano de 1999.

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Silvio Suehiro

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