Petrobras encerra contrato de patrocínio com equipe McLaren

O Ministério da Economia informou, na última quinta-feira (17), que encerrou um contrato da Petrobras (PETR3; PETR4 )de patrocínio, em 163 milhões de libras, com a McLaren (equipe de Fórmula 1).

O patrocínio, assinado no ano passado, marcou o retorno da Petrobras à Fórmula 1, em uma parceria técnica em fornecimento de combustível e óleos lubrificantes, além das tecnologias compartilhada entre ambas empresas.

No documento divulgado, a Secretaria de Política Econômica declarou: “Um injustificável contrato de patrocínio da Petrobras à equipe McLaren de Fórmula 1, no valor de 163 milhões de libras esterlinas, foi encerrado”. Pelo câmbio atual, o valor equivale a cerca de R$ 870 milhões.

Para o cancelamento do contrato, a Petrobras pagará uma taxa à McLaren. O valor da parceira não corresponde somente ao patrocínio pago à equipe da Fórmula 1 pelo direito de ter a marca exposta, de acordo com a agência Reuters.

O Ministério não informou os motivos para o fim do contrato e não comunicou se houveram consequências, como por exemplo, pagamento de multas.

Petrobras e Equinor

A Petrobras informou na última quarta-feira (9) que firmou uma nova parceria com a norueguesa Equinor. Desta vez, as atividades entre as duas companhias serão focadas no desenvolvimento de negócios no setor de gás natural.

Segundo a empresa, além disso, o memorando de entendimentos também inclui projetos de geração termelétrica e estudos referentes à operação sobre ativos de processamento do produto e escoamento de líquidos em unidades no Rio de Janeiro.

Empresa busca o desenvolvimento no setor de gás natural

De acordo com a estatal brasileira, os estudos devem envolver o Terminal de Cabiúnas, em Macaé, e o Comperj, em Itaboraí. Em Comperj há a construção de uma unidade especializada no processamento de gás natural (UPGN). Ambas as plantas são de propriedade da Petrobras.

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“Esses locais têm potencial de se tornarem relevantes polos de gás natural no país nos próximos anos”, informou a Petrobras, afirmando que o memorando faz parte de uma parceria estratégica firmada em 2017 com a companhia norueguesa.

Rafael Lara

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