Banco do Brasil divulga precificação das ações nesta quinta-feira
A precificação das ações da oferta subsequente de (follow on) do Banco do Brasil (BBAS3) está marcada para esta quinta-feira (17).
O Banco do Brasil ofertará 132.506.737 ações e serão negociadas a partir da próxima segunda-feira (21) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). De acordo com a última cotação, da quarta-feira (16), R$ 45, a operação pode levantar até R$ 5,9 bilhões.
Conforme o prospecto preliminar divulgado pela instituição, os investidores terão preferência na alocação das reservas.
Ademais, o follow-on do BB terá uma restrição de venda (lock-up) de 45 dias para investidores de varejos. Segundo o banco, caso haja excesso de demanda entre os interessados em aderirem ao lock-up, não haverá alocação para os investidores de varejo sem alocação prioritária.
Banco do Brasil arquiteta nova oferta
Os investidores de varejo poderão utilizar fundos específicos para a aquisição desses papéis que estão sendo ofertados pelo BB. Um dos fundos é do próprio banco estatal, o outro foi criado pela Caixa Econômica Federal.
O valor mínimo para a adesão à oferta do varejo é de R$ 100 para o investidores FIA-BB e do FIA-Caixa. No entanto, para o investidor de varejo, que aderir ao lock-up, mas quiser entrar direto na oferta subsequente, o valor mínimo é de R$ 3 mil. A operação é similar ao do follow-on da Petrobras (PETR3; PETR4) neste ano. A Caixa também era uma das mediadoras.
Os bancos coordenadores da oferta, além do próprio Banco do Brasil, são:
- Caixa Econômica Federal
- Credit Suisse
- Itaú BBA
- J.P. Morgan
- XP Investimentos
Até 22% das ações poderão ser vendidas para os investidores do varejo. Outros 8% serão direcionados para o segmento private (varejo de alta renda).
União não deve participar do follow-on
A oferta subsequente de ações do BBr não deve ter a participação da União. Por conta do curto prazo e também por processos burocráticos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). O follow-on da instituição bancária tem menos ações a serem disponibilizadas.
Saiba Mais: União não deve participar de follow-on do Banco do Brasil
Segundo jornal “O Estado de S.Paulo” a questão que pesou contra a participação do governo federal na oferta do banco foi a maneira em que o processo tramitou dentro do BB.
De acordo com a publicação, existia uma pressa para a conclusão do follow-on devido a proximidade da divulgação do balanço de resultados do Banco do Brasil no terceiro trimestre. Dessa forma, a nova oferta de ações será menor do que o esperado.