Meta (M1TA34) se comprometeu a ‘amenizar’ uso de dados de publicidade, diz regulador do Reino Unido

A Meta (M1TA34), holding que detém o Facebook, o WhatsApp e o Instagram, se comprometeu a limitar o uso de dados de anúncios de outras empresas, segundo o órgão que regula a concorrência no Reino Unido.

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A Meta concordou em não utilizar os dados de publicidade dos concorrentes em seu serviço de anúncios classificados, o Facebook Marketplace, e restringir o uso de dados de anúncios para o desenvolvimento de outros produtos concorrentes no Reino Unido. Se aceitos, os anunciantes concorrentes poderão recusar o uso de seus dados pela Meta.

O regulador está consultando os compromissos propostos e encerrará a consulta hoje.

A investigação foi iniciada em junho de 2021 devido a preocupações de que a Meta estivesse utilizando dados de anunciantes para desenvolver produtos concorrentes.

A Meta é a maior fornecedora de publicidade em exibição digital no Reino Unido, com receitas de 4 bilhões a 5 bilhões de libras em 2021.

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Meta fez rodada de demissões

Nesta quinta (25) a companhia iniciou mais uma rodada de demissões.

O corte de funcionários prevê chegar à marca de 10 mil desligamentos, conforme anunciado pela Meta ainda em meados de março.

A expectativa é de que essa nova leva de demissões afete um total de 6 mil funcionários. Foram atingidos cargos de alto escalão e não somente os que estavam vinculados à parte de tecnologia da empresa. Além disso, no Brasil e na América Latina as equipes de comunicação foram impactadas.

Zuckerberg disse que deve ‘reestruturar a empresa substancialmente’ e retornar a uma “proporção mais ideal de engenheiros para outras funções”.

Vale lembrar que ainda em meados de novembro de 2022, a empresa de Zuckerberg já havia anunciado 11 mil cortes, o que representava cerca de 13% da força de trabalho total da empresa à época.

A decisão se deu em meio às declarações do presidente e fundador da empresa de que 2023 é o “ano da eficiência”, e se tratou da primeira demissão em massa dentre as companhias de tecnologia.

A companhia também sofreu na Nasdaq em 2022, junto com algumas outras gigantes de tecnologia, dado o contexto macroeconômico.

Além disso, a empresa viu um ceticismo do mercado quando aos resultados do Metaverso – alvo de investimento bilionários pela companhia – e sofre com uma queda gradual e consecutiva de receita, inclusive com anúncios digitais.

Com isso, as ações da Meta apresentam uma queda de mais de 72% no acumulado de janeiro a outubro do ano em questão. Em 2023, a big tech apresenta uma recuperação, e os papéis sobem 99% desde janeiro.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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