Lula no Japão, evento do BC e IBC-Br de março: calendário econômico deve dominar agenda do mercado hoje
O calendário econômico deverá seguir dominando as atenções do mercado hoje. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está no Japão onde já participou de encontros na cúpula dos líderes do G7 no Japão. Aqui no Brasil, a agenda está marcada pela divulgação do indicador de atividade, o IBC-Br de março, e pelo evento do Banco Central, o High-Level Seminar on Central Banking, com presença do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Confira a agenda nacional para ficar no radar do mercado hoje:
Lula no Japão
De acordo com o Broadcast, Lula e o premiê australiano Anthony Albanese debateram hoje mudanças no mercado de trabalho com a chegada dos aplicativos. Além disso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou com o chanceler japonês Yoshimasa Hayashi, que disse estar esperançoso de que a reforma tributária brasileira possa ampliar os investimentos da China no Brasil.
Evento do Banco Central
Às 14h05, Haddad abre o evento do Banco Central, cujos temas abordarão o novo arcabouço fiscal, inflação e política monetária, entre outros. Às 16h10, é esperado discurso gravado da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. E o presidente do BC, Roberto Campos Neto, finaliza com seu pronunciamento.
Atingindo as expectativas, o Banco Central divulgou hoje, às 9h, o seu indicador de atividade econômica, o IBC-Br, referente a março. O índice marcou uma alta de 2,41% no trimestre com os dados ajustados, em relação ao último trimestre de 2022.
A margem de crescimento foi a terceira maior na série histórica do índice do BC.
Mais agenda nacional
Veja o que mais será divulgado no calendário econômico do Brasil:
- 9h: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou dados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional de fevereiro para março. A produção industrial no Brasil demonstrou um crescimento de 1,1%, com 11 dos 15 locais analisados dando sinais de avanço;
- 14h; O vice-presidente Geraldo Alckmin se reúne com ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira;
- 15h: Alckmin se reúne com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Principais bolsas globais
Bolsa dos EUA
Às 12h de hoje, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, participa de um debate com o ex-presidente do BC americano Ben Bernake na Conferência de Pesquisa Thomas Laubach. A discussão deve alimentar as expectativas para a próxima reunião do FOMC (semelhante ao Copom no Brasil). Com dados do mercado de trabalho local, o mercado passa a não descartar uma alta dos juros já em junho.
Veja mais do calendário econômico dos EUA:
- 9h45: Presidente do Fed de Nova York, John Williams, participa de evento institucional (9h45);
- 10h: Diretora do Fed Michelle Bowman participa da Convenção Anual da Associação de Banqueiros do Texas (10h);
- 14h: A companhia americana Baker Hughes divulga número de poços e plataformas de petróleo no país.
Bolsas europeias
As notícias de progressos das negociações sobre o teto da dívida dos EUA repercutiram positivamente na Europa. Os principais índices europeus operavam em alta na manhã desta sexta-feira. Para o decorrer do dia, o discurso do presidente do Fed estará mais no radar dos investidores na Europa.
Veja como os índices que europeus operavam por volta das 7hs:
Índices | Resultados |
FTSE100 (Londres): | +0,48% |
DAX (Frankfurt): | +0,61% |
CAC 40 (Paris): | +0,73% |
Ibex 35 (Madrid) | +0,51% |
Stoxx 600 (Europa): | +0,75% |
Bolsas asiáticas
Novamente a Bolsa de Tóquio, o Nikkei 225, foi o grande destaque entre os principais índices asiáticos nesta sexta-feira. O Nikkei 225 subiu 0,77% e alcançou o patamar de 1990. O mesmo não aconteceu com Xangai e Hong Kong (Hang Seng), que recuaram -0,42% e -1,40%, respectivamente como reflexo da recuperação desigual da China
Veja como fecharam os demais índices asiáticos:
Índices | Resultados |
Taiex (Taiwan): | +0,45% |
Kospi (Coreia): | +0,89% |
Shenzhen (China) | +0,12% |
Acompanhe no Suno Notícias a repercussão do Lula no Japão, do evento do Banco Central e o desenrolar dos principais eventos do calendário econômico e financeiro desta sexta-feira.