XP (XPBR31): lucro cai 7% no 1T23, para R$ 796 milhões

O lucro líquido da XP (XPBR31) caiu 7% no primeiro trimestre em relação ao mesmo intervalo de 2022, para R$ 796 milhões. O número é 2% superior ao do quarto trimestre do ano passado. O resultado foi impactado por uma perda não recorrente e líquida de imposto, relativa ao caso de Americanas (AMER3), de R$ 131 milhões. Excluindo esse efeito e após impostos, o lucro líquido da XP no período foi de R$ 927 milhões, alta de 8% frente ao primeiro trimestre de 2022 e de 18% em relação ao quarto trimestre.

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O lucro líquido por ação básico e diluído foi de R$ 1,48.

Já o lucro antes dos impostos (o Ebitda da XP, Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização na sigla em inglês) foi de R$ 816 milhões no período e, sem desconsiderar R$ 164 milhões relacionados a perdas não recorrentes no trimestre com Americanas, o resultado foi de R$ 977 milhões, um crescimento de 32% contra o trimestre anterior e de 14% contra o mesmo período do ano anterior.

“A companhia também mostrou evolução em suas margens com relação ao quarto trimestre de 2022, consequência do processo contínuo de transformação em curso e das iniciativas recentes de redução de despesas”, diz a companhia.

A margem Ebitda da XP, excluindo a perda não recorrente do trimestre, foi de 29,6% no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 641 pontos-base contra o trimestre anterior e de 221 pontos-base contra o mesmo período do ano anterior. O resultado está, de acordo com o release de resultado da XP, em linha com o guidance anual de médio prazo de 26% a 32% entre 2023 e 2025.

A Receita Bruta da XP foi de R$ 3,3 bilhões no 1T23, estável versus o trimestre anterior e um crescimento de 2% versus o mesmo período do ano anterior. Excluindo uma perda não recorrente de R$164 milhões relacionada a títulos de dívida de uma grande empresa que entrou em processo de recuperação judicial no trimestre, a receita bruta foi de R$ 3,5 bilhões, um crescimento de 5% versus o trimestre anterior e 7% versus 1T22.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 21,7%. Os números excluem a marcação negativa de ativos mobiliários não recorrente relacionada ao pedido de recuperação judicial de um emissor privado, e reforçam a resiliência do negócio em meio ao cenário adverso de juros elevados, incertezas fiscais e maior aversão ao risco.

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XP: receita de varejo e base de clientes

“A receita de varejo do 1T23 foi de R$ 2,6 bilhões, um crescimento de 1% versus o 4T22 e 11% versus o 1T22. Excluindo a perda não recorrente de R$95 milhões relacionados a títulos de dívida de uma grande empresa que pediu Recuperação Judicial, a receita de Varejo foi de R$ 2,7 bilhões, um crescimento de 5% e 15%, em comparação ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano anterior, respectivamente”, relata a XP.

A XP apurou R$ 954 bilhões de reais em ativos de clientes, alta de 9% ante o 1T22. A base de clientes ativos teve alta de 13% e chegou a 4 milhões.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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