Vibra Energia (VBBR3): com redução dos preços do petróleo, lucro cai 75,1% no 1T23 e fica em R$ 81 milhões

A Vibra Energia (VBBR3) reportou lucro líquido de R$ 81 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a uma queda de 55,1% em relação a igual período de 2022. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, houve recuo de 85,7%.

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O Ebitda ajustado da Vibra (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 688 milhões, queda de 36,9% ante o montante reportado no primeiro trimestre de 2022. Com relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1,5 bilhão), houve queda de 54,3%.

Já a receita líquida da Vibra somou R$ 39,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 3,7% em relação a igual período do ano passado. Contudo, houve queda de 13,3% ante o trimestre imediatamente anterior.

Em nota, a companhia informou que os resultados no primeiro trimestre sofreram forte influência da redução de preços de derivados de petróleo ocorridas no final de 2022 e ao longo dos três primeiros meses deste ano, trazendo impacto contábil relevante nos inventários de produtos, especialmente em diesel, óleo combustível e combustível para aviação.

“Os resultados da Vibra, neste primeiro trimestre de 2023, tiveram forte influência da redução de preços de derivados de petróleo ocorridas no final de 2022 e ao longo do 1T23, trazendo impacto contábil relevante nos inventários de produtos, especialmente em diesel, óleo combustível e combustível para aviação”, reforça o comunicado da Vibra sobre o resultado do 1T23 da Vibra.

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“Por outro lado, essas mesmas reduções de preços, combinadas com as reduções de níveis de estoques que efetivamos neste trimestre, nos possibilitaram relevante liberação de capital de giro, de cerca de R$ 1,1 bilhão, contribuindo para a geração de caixa operacional de aproximadamente R$ 2,1 bilhões (excluído o efeito de R$ 588 milhões de operação de risco sacado realizada no período)”, acrescenta.

Além disso, vale mencionarmos que o resultado deste trimestre também foi impactado por ineficiências nos processos de importação de diesel que experimentamos ao final de 2022, mas que acabaram por ter efeitos estendidos para janeiro/23. Visando evitar a repetição da ocorrência dessas ineficiências à frente, fizemos ajustes em nossa estratégia de sourcing e em nossa atuação comercial. Tais mudanças em nossos processos, que passaram a ter efeitos a partir de fevereiro”, destaca ainda o texto sobre o balanço da Vibra.

Resultados da Vibra no 1T23

A companhia também destacou a redução da dívida líquida da Vibra em cerca de R$ 1,2 bilhão, o que permitiu a manutenção da alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, em 2,7 vezes. O indicador é o mesmo em comparação aos três meses imediatamente anteriores, e um pouco maior em relação ao primeiro trimestre de 2022, em 2,1 vezes.

“Reduzimos a dívida líquida em cerca de 8,5% em relação ao trimestre anterior, principalmente, pelo importante aumento de nossas disponibilidades, dada a forte liberação de capital de giro, provocada pela redução do preço dos derivados de petróleo”, destacou a Vibra.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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