Uber oferecerá serviços de voos nos EUA a partir da próxima segunda-feira
A Uber (UBER) anunciou que a partir da próxima segunda-feira (7) um serviço de viagens por helicóptero estará disponível em seu aplicativo. A nova funcionalidade será disponibilizada apenas no Estados Unidos.
As viagens terão chegadas e partidas no aeroporto JFK, em Nova York. As conexões serão do terminal com a região de Manhattan. Os voos da Uber deverão durar cerca de oito minutos cada e o preço varia entre US$ 200 e US$ 225 por pessoa (R$ 810 e R$ 1.0130).
O modelo de negócio já existe nos EUA. A empresa Blade também oferece voos na mesma rota pelo valor de US$ 195. No entanto, o diferencial da Uber Copter é a inclusão do transporte de carro para completar a viagem do passageiro até o destino final. Os passageiros poderão levar bagagens a bordo desde que cumpra o tamanho exigido.
A empresa de transporte informou que pretende se expandir para outras regiões da cidade, e que o projeto está apenas em uma fase inicial, o objetivo é se tornar uma espécie de “táxi voador”.
A Uber planeja lançar essa nova iniciativa em outras cidades até 2023, como:
- Los Angeles
- Dallas
- Melbourne
Uber registra seu maior prejuízo
A Uber divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2019. A empresa de transporte por aplicativo registrou o maior prejuízo de sua história para o período abril – junho, com uma perda de US$ 5,23 bilhões.
Nesse resultado negativo da Uber estão inclusos os custos de compensação financeira da abertura de capital. Despesas que somaram US$ 3,9 bilhões. Essa é a segunda vez que o aplicativo divulga seu balanço desde a abertura de seu capital em maio deste ano. A empresa está cotada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
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No mesmo período em 2018, o prejuízo havia sido de US$ 878 milhões, sem os custos de compensação o valor perdido foi de US$ 656 milhões. O ritmo de crescimento também é o menor desde que o aplicativo começou a publicar seus balanços.
O aumento da concorrência no mercado latino-americano de transporte urbano é considerado um dos maiores motivos do encolhimento do faturamento, que fechou o trimestre em US$ 547 milhões.
De acordo com a Uber, seu negócio poderia “ser adversamente afetado caso os motoristas fossem classificados como empregados, em vez de trabalhadores autônomos”.