União não deve participar de follow-on do Banco do Brasil

A oferta subsequente de ações do Banco do Brasil (BBAS3) não deve ter a participação da União. Por conta do curto prazo e também por processos burocráticos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), o follow-on da instituição bancária tem menos ações a serem disponibilizadas.

Nesta quinta-feira (3), o jornal “O Estado de S.Paulo” afirmou que a questão que pesou contra a participação do governo federal na oferta do Banco do Brasil foi a maneira em que o processo tramitou dentro do BB.

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De acordo com a publicação, existia uma pressa para a conclusão do follow-on devido a proximidade da divulgação do balanço de resultados do Banco do Brasil no terceiro trimestre. Assim, questões internas fizeram com que a transferência das ações em posse da União para o BNDES não ocorresse a tempo, já que a oferta será oficializada nos próximos dias. Dessa forma, a nova oferta de ações será menor do que o esperado.

Captação do Banco do Brasil será menor

Sendo assim, é esperado que o BB consiga captar cerca de R$ 6 bilhões, aproximadamente R$ 1 bilhão a menos caso as ações da União fossem inclusas, considerando o preço de R$ 43,42, após o fechamento dos papéis na B3 na última quarta-feira (2).

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A participação da União no Banco do Brasil soma R$ 991,8 milhões. A operação já havia obtido a venda autorizada em publicação do “Diário Oficial da União”.

Serão negociados os papéis que estão sob posse do FI-FGTS, fundo que é administrado pela Caixa Econômica Federal relacionado ao Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS), além da venda de até 64 milhões de ações mantidas em tesouraria pelo BB.

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Além do próprio BB, os bancos coordenadores da oferta são:

  • J.P. Morgan
  • Credit Suisse
  • Itaú BBA
  • Caixa Econômica Federal

Caso o cronograma avance conforme o planejado, a precificação das novas ações do Banco do Brasil deve ocorrer no dia 17 de outubro.

Jader Lazarini

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