Mastercard e Visa estão repensando o envolvimento com a Libra
Após a divulgação dos planos do Facebook para a criação de sua própria moeda digital, a Libra, começaram a aparecer os primeiros problemas dentro do grupo de empresas envolvido com o projeto.
Alguns dos maiores parceiros da Libra, a Visa e Mastercard agora estão reconsiderando a sua participação no projeto. A reação de órgãos e autoridades reguladoras nos EUA e na Europa podem ter influenciado a decisão dos parceiros.
Receosos de que a criptomoeda do Facebook possa atrair muita atenção dos entes regulatórios, executivos de algumas companhias que estava aliadas ao projeto recusamos os pedidos da maior rede social do mundo para apoiar a moeda digital.
A parceria de empresas do segmento financeiro seria de extrema importância para a consolidação da moeda virtual no mercado. Por isso, o Facebook poderá encontrar dificuldades para seguir com a criação da moeda.
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Fontes ligadas aos membros de um grupo envolvido com o desenvolvimento da criptomoeda, a Libra Association, foram convocados para uma reunião em Washington nesta quinta-feira (3) para discutir o futuro do projeto.
No dia 14 de outubro, os executivos dessas empresas irão se reunir em Genebra, na Suíça, para revisar os termos da Libra Association, com o intuito de formar um Conselho de Administração para a administração da moeda virtual.
Presidente da SEC não considera a Libra como um ativo
O presidente da Securities and Exchange Commission (SEC), Jay Clayton, se recusou a declarar a uma comissão do Congresso dos Estados Unidos se a moeda digital do Facebook, a Libra, pode ser considerada um ativo.
A declaração foi dada na primeira audiência (desde 2007) entre uma comissão do Congresso dos EUA e todos os diretores do SEC, além do presidente da instituição.
Na Comissão de Serviços Financeiros, juntamente com outros diretores do SEC, Clayton disse que apesar de não ter discutido com o Facebook o plano para a Libra, ele mantém uma política de “portas abertas”.
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Quando perguntado se acredita que a Libra pode ser considerada um ativo financeiro, o presidente teria dito que “não está preparado para tomar uma decisão como esta”.