Atividade industrial da zona do euro cai a 45,7 em setembro

A atividade industrial na zona do euro demonstrou redução no mês de setembro. De acordo com a pequisa Índice Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês), divulgada nesta terça-feira (1°), essa queda é devida as fábricas alemãs que registraram fortes perdas na produção.

“A saúde do setor industrial da zona do euro foi de mal a pior em setembro. Deve ficar pior, com indicadores antecedentes se deteriorando mais durante o mês”, disse o economista-chefe da pesquisa Chris Williamson.

O indicador da indústria registrou no mês de setembro 45,7 alcançando o nível mais baixo desde outubro de 2012. O subíndice de produção caiu de 47,9 a 46,1, em comparação de base mensal. Por sua vez, o subíndice de novas emendas recuou de 45,9 para 43,4.

Inflação na zona do euro

A inflação na zona do euro desacelerou em setembro em comparação com o mesmo período no ano anterior. De acordo com as estimativas da agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat), essa queda deve-se a energia mais barata.

Confira Também: União Europeia corta previsão de crescimento e inflação da zona do euro

Os preços aos consumidores subiram cerca de 0,2% em setembro com comparação ao mês de agosto. Em comparação com o mesmo período no ano anterior a alta foi de 0,9%.

Os analistas informaram que a elevação se deu principalmente à queda de 1,8% dos preços da energia.

Desemprego cai ao menor nível em agosto desde 2008

De acordo com a Eurostat,  o desemprego da zona do euro atingiu o menor nível em mais de 11 anos.

Dessa forma, a taxa de desemprego na zona do euro passou de 7,5% em julho para 7,4% em agosto. Especialistas foram surpreendidos pelo resultado, já que esperavam a manutenção da taxa.

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A agência de estatística da UE prevê que 12,169 milhões de pessoas estavam desempregadas em agosto. Em comparação ao mês de julho, o número de pessoas desempregadas caiu 115 mil.

Um menor número de pessoas desempregadas deve fazer com que haja um aumento nos salários e, consequentemente, os gastos cresçam entre os consumidores. Sendo assim, o crescimento econômico pode ser alavancado novamente na zona do euro.

Poliana Santos

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