China está disposta a comprar mais produtos americanos, diz ministro chinês

Após o presidente americano Donald Trump conceder isenções de tarifas alfandegarias sobre os produtos chineses, a China informou que está disposta a comprar mais mercadorias americanas.

De acordo com o assessor de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, o governo Trump demonstrou “boa vontade”. “Então, do lado chinês, estamos dispostos a comprar mais produtos dos EUA que são necessários ao mercado chinês”, disse Yi durante a Assembleia da ONU.

Além disso, o ministro informou que o acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo avançará se “tomarem medidas mais entusiasmadas”.

“Esperamos que ambos os lados possam tomar medidas mais entusiasmadas e reduzir a linguagem e as ações pessimistas. Se todos fizerem isso, as negociações não apenas serão retomadas, mas também vão prosseguir e gerar resultados”, salientou o ministro.

Trump adia elevação de tarifas

O presidente Donald Trump informou no dia 11 de setembro que a elevação das tarifas sobre US$ 250 bilhões em importações de produtos da China foram adiadas por duas semanas.

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A elevação de tarifas estava marcada para o dia 1° de outubro, porém, em sua conta no Twitter, Trump informou que as taxas subirão de 25% para 30% no dia 15 de outubro. De acordo com o presidente, trata-se de um “gesto de boa vontade”, fazendo menção a retirada de tarifas da China sobre produtos americanos.

China exclui tarifas de 16 categorias dos produtos americanos

A Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado da China publicou, na tarde do mesmo dia 11, uma lista de produtos dos Estados Unidos que serão isentos de tarifas que estavam sendo cobradas desde 2018.

Em outubro, os dois países devem se reunir novamente para negociar um acordo sobre a guerra comercial entre as potências. As tarifas sobre produtos dos EUA foram sanções impostas pelo governo chinês a fim de abalar a economia norte-americana, como resposta as imposições de Trump sobre os produtos chineses.

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As isenções serão aplicadas a partir de 17 de setembro e valerão por um ano. Vale ressaltar que esta é a primeira vez que o país oriental retira a cobrança de tarifas impostas anteriormente. Entretanto, produtos como carne de porco e soja continuarão com tarifas diferentes.

De acordo com o editor do “Global Times”, Hu Xijin, a China irá impor novas medidas para diminuir o impacto negativo da guerra comercial. “As medidas vão beneficiar algumas empresas da China e dos EUA“, afirmou o editor.

Poliana Santos

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