Petrobras (PETR4) vai pagar rombo de R$ 4 bilhões em plano de previdência privada de funcionários

A Petrobras (PETR4) pagará R$ 4,02 bilhões para cobrir rombo em plano de previdência privada de seus funcionários. Segundo comunicado da companhia, o Plano Petros do Sistema Petrobras – Repactuados (PPSP-R) apresentou um déficit de R$ 8,5 bilhões, que será coberto por meio do Plano de Equacionamento de Déficit de 2021 (PED2021).

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O rombo na previdência privada da Petrobras foi apurado em dezembro do ano passado, e a recomposição do patrimônio do PPSP-R será realizada por meio da cobrança de contribuição extraordinária, além da contribuição do PED2018.

“O PED2021 objetiva promover as bases para a recomposição do patrimônio PPSP-R, com a cobrança de contribuição extraordinária da Petrobras e Participantes, adicional à contribuição extraordinária do Plano de Equacionamento de Déficit, referente ao resultado do exercício de 2018 (PED2018), iniciada no ano de 2020, para reequilibrar os ativos e passivos do plano”, informa o comunicado.

Ainda segundo o comunicado, o pagamento dos R$ 4,02 bilhões será feito em parcelas mensais, durante toda a vida útil do plano, estimada em 93 anos. A estatal ainda afirma que o processo é benéfico, pois traz “equilíbrio para o plano de pensão e dá maior segurança pós-emprego” aos funcionários da Petrobras.

Petrobras financiará pesquisa para combustíveis renováveis

Petrobras irá financiar a pesquisa de combustíveis renováveis e ampliar a frota de navios da Transpetro. As informações foram anunciadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a reunião ministerial para marcar os 100 dias de governo, no Palácio do Planalto, em Brasília.

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“Preste atenção, ministro de Minas e Energia, a Petrobras financiará pesquisa para combustíveis renováveis. Ao mesmo tempo, retomará o papel protagonista nos investimentos, ampliando a frota de navios da Transpetro e gerando emprego em nossos estaleiros”, declarou o presidente.

Vale lembrar que na última semana, Lula “desautorizou” o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que havia declarado que a estatal abandonaria o Preço de Paridade de Importação (PPI) como política de preços.

Na ocasião, após a Petrobras afirmar que não havia recebido qualquer proposta da pasta, foi a vez de Lula corrigir o ministro. Segundo o mandatário, só haverá mudança na política de preços da Petrobras após ele mesmo convocar uma reunião para isso.

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Janize Colaço

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